Sexta-feira, 4 de março de 2011 - 07h11
De autoria da deputada federal Alice Portugal (PC do B-BA), a Câmara dos Deputados aprovou projeto que proíbe a revista intima de mulheres em empresas e órgãos públicos. Funcionárias e clientes não poderão sofrer revista e nos presídios será permitida apenas se for feita por mulheres. A multa diária pelo descumprimento é de R$ 20 mil.
A desconfiança
Na Ponta do Abunã, onde ficam os distritos de Vista Alegre, Fortaleza, Extrema e Nova Califórnia, já paira a desconfiança que o contingenciamento de recursos da União poderá atrapalhar as duas bandeiras mais importantes da região: a instalação do novo município criado (em Extrema) e a construção da ponte na BR 364.
Eleições 2012
O Diretório Estadual do PC do B realiza no final da próxima semana encontro estadual, em Porto Velho, sob a presidência de Manoel Nery para discutir as eleições municipais do ano que vem e as relações do partido com a administração estadual. Na capital o partido terá candidato próprio e o nome cogitado é o deputado estadual David Chiquilito.
Nossa violência
Com as drogas rolando a solta em Porto Velho em centenas de pontos de vendas espalhados pelos bairros, a violência ao invés de diminuir os 30 por cento projetados pela Secretaria de Segurança Pública nos primeiros meses de 2011, ameaça é aumentar mais ainda. Diariamente ocorrem crimes relacionados majoritariamente pelas drogas.
Êxodo rural
Em defesa de alterações no Código Florestal, que permita aos pequenos produtores seguirem suas atividades sem as restrições do projeto original, o presidente da Associação Rondoniense dos Municípios-AROM Laerte Gomes esteve em Brasília defendendo posições municipalistas. A grande preocupação do dirigente é com relação ao êxodo rural que o novo código poderá ocasionar.
Na fronteira
Como parte do Programa Nacional de Segurança e Cidadania, o Paraná esta instalando gabinetes de Gestão Integrada-GGIs, nos municípios de Foz do Iguaçu, Santa Helena e Guairá, os mais atingidos pelo narcotráfico e contrabando de armas. Eis uma boa proposta para Rondônia que padece com os mesmos problemas dos parananenses.
A mobilização
Acredito que uma mobilização unindo o governador Confúcio Moura, da Assembléia Legislativa e a bancada federal junto ao Ministério da Defesa, seria possível também Rondônia montar esses gabinetes integrados em cidades desguarnecidas na fronteira com a Bolívia, casos de Guajará Mirim, Costa Marques e Pimenteiras, regiões transformadas em corredores do pó.
Rivalidades tribais
Ao meio de projetos importantes para Rondônia que correm em Brasília, como os da transposição e do novo Código Florestal Brasileiro, também emergem as rivalidades tribais dentro da bancada federal. O primeiro caso envolve o confronto por emendas entre o senador Ivo Cassol e o deputado federal Natan Donadon. Estão em rota de colisão.
Do Cotidiano
Os vestígios que vão aparecendo na investigação histórica, antropológica e arqueológica desenham cada vez mais nitidamente como era a sociedade amazônica antes da ocupação europeia.
Há indicações de uma sociedade bem mais complexa e avançada que a “selvagem” disseminada pelos cronistas do passado que procuravam desqualificar os povos das regiões conquistadas para justificar a imposição de sua exploração econômica e religião – a cultura “redentora” que iria salvar os povos bárbaros de sua ignorância.
Ao contrário dessa informação deliberadamente distorcida, brota progressivamente das pesquisas, inclusive com o apoio de recursos tecnológicos, a noção de que havia aqui uma cultura pré-colombiana avançada. Ela sofreu o esmagamento da própria conquista e a imposição de novos paradigmas: os conquistadores registraram seus grandes feitos, mas não suas grandes imoralidades.
“Encontramos grandes valas servindo como barreiras entre as aldeias e a floresta”, afirma o arqueólogo Eduardo Neves, do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. “Deviam ser sociedades extremamente guerreiras”.
A combinação de pesquisa em história, arqueologia, botânica e ecologia constrói assim uma nova ótica sobre como era a vida brasileira antes de Cabral: aldeias com vários quilômetros de extensão e populações que chegavam à casa dos milhares caracterizam vilas ou cidades, mas tecendo relações nem sempre pacíficas. Guerras e guerrilhas na selva amazônica não são, portanto, nenhuma novidade.
Em algumas dessas cidades de índios, muito anteriores às reduções indígenas trazidas pelos jesuítas, que se comparavam a “municípios” impostos pela catequização nas missões sulinas, os habitantes da Amazônia usavam roupas, faziam expedições comerciais a centenas de quilômetros e alteravam até a vegetação da floresta.
Se os cronistas dos feitos de portugueses e espanhóis na Amazônia não contaram a verdade que agora começa a aparecer, o resgate ainda precário das informações omitidas já podem ter quase um século. Já na segunda década do século XX, o alemão Curt Unkel revelou ter encontrado na região de Santarém, no Pará, restos de estradas ligando antigas aldeias indígenas.
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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