Terça-feira, 10 de outubro de 2017 - 22h01
As porteiras abertas
Com 16 mil quilômetros de divisas, dividindo o território brasileiro com mais dez países da America do Sul, o Brasil padece com a ausência dos poderes públicos nas fronteiras. Numa bagunça só, herdada das gestões tucanas e petistas e que continua no governo Temer, o País vê o tráfico de drogas, de armas, o contrabando de cigarros e o descaminho crescerem, e refletindo na violência com elevados índices de violência, relacionados a roubos, assaltos e homicídios.
Falta integração entre as forças municipais, estaduais e federais. Ações são anunciadas na Amazônia pelas forças armadas, mas sabe-se que o contingenciamento de recursos da União impõe restrições ao trabalho da própria Policia Federal.
Na região de Foz do Iguaçu a situação é tão horrível como no Mato Grosso do Sul, aonde a coisa tem ficado a cada ano mais perigosa na fronteira com o Paraguai. Além destes dois pólos usados pelo crime organizado, um terceiro – formado pelos cartéis da cocaína – já funciona há pelo menos três décadas na região amazônica, tendo a cidade de Guajará Mirim como alvo dos traficantes.
As caras
novas
Apostando em renovação,
vários partidos estão lançando caras novas para disputar o governo do estado nas eleições do ano que vem em Rondônia. O PC do B vem com o advogado Jorge Chediack, o PSL com o empresário Augusto Pelúcio, a REDE com o jovem Alex Miguel. É muita cara nova de uma vez só e possivelmente apenas uma delas – que conseguir mais credibilidade – deverá seguir em frente numa eleição em dois turnos.
Abraçando Palitot
Já, no caso da
disputa ao Senado – são duas cadeiras – uma cara nova deve estourar nesta temporada. Porto Velho esta abraçando a candidatura ao Senado do vereador Alex Palitot, que deve ser o grande fenômeno político da temporada ao lado de Aluizio Vidal. Políticos profissionais que mamam nos cofres públicos há mais de trinta anos como Expedito Junior e Valdir Raupp vão levar pau na capital. Não querendo voduzar, mais já voduzando, pelo menos um deles deve sucumbir.
As dificuldades
As dificuldades da
s caras novas, no entanto, devem ocorrer pela falta de redutos no interior do estado, onde eles são completos desconhecidos. Temos ainda a vocação do eleitorado de Rondônia em eleger corruptos em algumas cidades pólos. Existem casos de políticos foragidos da Polícia que elegem prefeitos, vereadores e deputados no estado, e isto não é novidade para ninguém. Enfim, espera-se que nesta temporada o eleitor esteja mais atento.
Grande obra
Caberá ao atual presidente da Assembléia Legislativa, Maurão de Carvalho (PMDB) o prestigio do desfecho e da inauguração da nova sede do Poder Legislativo estadual que será inaugurada em fevereiro. Com esta grande obra, como lastro, Maurão habilita-se a disputa do governo no estado, pilotando uma aliança de nove partidos e um exercito de dezenas de candidatos a deputados estaduais e federais no seu palanque.
Poder feminino
Pela primeira vez a ban
cada federa de Rondônia terá condições de eleger três mulheres. As atuais deputadas Marinha Raupp (Rolim) e Mariana Carvalho (PSDB) a reeleição, mais a vereadora Silvia Cistina (PDT) com base em Ji-Paraná. Fala-se ainda numa grande surpresa proveniente de Ariquemes, onde poderá sair mais uma representante do segmento feminino. Ela já esta gastando o salto pelo Vale do Jamari.
Via Direta
***O senador
Acir Gurgacz, presidente estadual do PDT cumpre agenda durante a semana no interior do estado *** Trata da renovação dos diretórios municipais *** O ex-deputado federal Chagas Neto ingressou no PSB e é cotado
para
disputar uma cadeira na Assembléia Legislativa *** Com apoio da Igreja Unibversal, o deputado federal Lindomar Garçon (PRB) toca seu projeto de reeleição.
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