Sábado, 25 de maio de 2019 - 10h20

As brigas internas entre alas do
governo prejudicam tanto o país que os investidores não se sentem seguros,
destroçam o capital político obtido pelo nas urnas pelo presidente Bolsonaro e
atrapalham o debate sobre projetos importantes e a retomada da pauta
infraestrutural.
É o caso do Projeto Barão do Rio
Branco, que prevê obras de infraestrutura na Amazônia tais como a construção de
uma usina hidrelétrica do rio Trombetas (Oriximiná), no prolongamento da
BR-163, que vai de Santarém (PA) até a fronteira com o Suriname, e a construção
de uma ponte elevada com 1,5 quilômetro de extensão em Óbidos (PA).
Nota-se o estrago que as brigas
“ideológicas” produzem na fluência da gestão pelo Projeto Rio Branco, um nome
não tão novo para o desenvolvimento do Programa Calha Norte, criado em 1985 com
duas finalidades principais: aproveitar os recursos amazônicos para alavancar o
desenvolvimento e estancar o apetite estrangeiro pelo controle da região. 
Não interessa ao povo e às forças econômicas
se o país será dirigido pelo presidencialismo de coalizão, semipresidencialismo
ou parlamentarismo. Como já dizia o iniciador da arrancada chinesa, Deng
Xiaoping, não importa se o gato é amarelo ou preto, mas que cace os ratos. No
Brasil, eles ainda estão à solta.
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Tão amiguinhos!
Quem vê atualmente os governadores
do Acre Gladson Cameli e de Rondônia Marcos Rocha tão amiguinhos e pulando
cirandinha, jamais seria capaz de imaginar que há quase 4 décadas o pau quebrou
feio entre os dois estados com a chamada epopéia do Abunã, quando a governadora
Yolanda Fleming invadiu e ocupou a região de Extrema e Nova California com
tropas da PM.A regiao conflitada era alvo de disputa na justiça.
Até os dentes.
Na “guerra” entre os dois estados,
o então governador Jerônimo Santana acusado de frouxo e banana pela oposição,
se armou até os dentes para expulsar os acreanos. Na verdade, até hoje, pela
proximidade, as localidades daquela região tem mais identidade com Rio Branco
do que Porto Velho, como é o caso de Humaitá, no Amazonas, que prefere manter
vinculos mais estreitos com a capital rondoniense do que com Manaus.
Todo cuidado!
Por falar em políticos frouxos e
bananas é bom os opositores de plantão terem cuidado com o que falam. O ex-
governador Ivo Cassol e o então presidente da Assembléia Legislativa Hermínio
Coelho bateram anos de que o então governador Confúcio Moura era frouxo, mas
levaram a pior na peleja com o mandatário. Cassol e Hermínio fraquejaram e El
Carecón cumpre mandatos seguidos até hoje, agora como senador.
Tumba de prefeitos
Considerado cemitério de prefeitos,
porque muitos acabaram encerrando a carreira política desgastados com a opinão
pública, o Paço Tancredo Neves há muito é alvo de superstição. Lembro que no
mandato do prefeito Roberto Sobrinho (detentor de popularidade elevada na
época) os macumbeiros a mando de adversários fizeram missa negra na entrada no
prédio. Pastores e padres benzeram o prédio
A crença de Camelli
O governador do Acre Gladson
Cameli que veio copiar para seu estado o modelo da Rondonia Rural Shou em
Ji-Paraná se manifestou otimista com a conclusão da ponte do Abunã e até numa
possivel duplicação da BR- 364. São obras alvo de contigenciamento de recursos da
União e em Rondônia não se acredita mais nem na ponte binacional de Guajará,
tampouco na Usina Hidrelétrica de Tabajara tão cedo.
Via Direta
*** O prefeito Hildon Chaves (PSDB) aproveita bem o verão. Existe uma
dezena de frentes de obras espalhadas pela cidade, de limpeza a pavimentação *** O período das chuvas passou e alcaide aproveita os
dias de sol para recuperar a popularidade ***
Trocando de focinho de porco para tomada: A Rondônia Rural Show foi um grande
palco para os políticos se confraternizar e angariar votos do povo em Ji-Paraná
*** Só que muiutos populares olhavam torto para alguns políticos, casos
daqueles mais sujos do que pau de galinheiro. 
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