Quarta-feira, 28 de abril de 2010 - 11h22
Quando o ex-governador Ivo Cassol regressar ao Brasil, depois de uma viagem de intercâmbio comercial à China – a previsão é que desembarque em Rondônia ainda nesta sexta-feira – terá pela frente um grande incêndio para apagar na “Frente Progressista”, a coalizão de partidos que sustenta o projeto de reeleição do atual governador João Cahulla.
O agrupamento governista rachou, em vários pedaços, com fogo amigo entre seus dirigentes e até com a prática de “limpeza étcnica partidária”, como ocorreu em Cacoal, onde os cristãos do PSDC, sigla do presidente da Assembléia Legislativa, Neodi Carlos, perdeu todos os cargos regionais para o PPS, comandado pelo deputado federal Moreira Mendes, fato que desagregou de vez as forças situacionistas.
A crise se alastra no seio governista. Cahulla, considerado no início da campanha como o patinho feio da disputa, com apoio da Frente Progressista em poucas semanas conquistou o terceiro lugar nas pesquisas. Agora, ameaça afundar, enquanto a oposição assiste de camarote o despenhadeiro do candidato chapa branca.
Como conseqüência do racha - que aumentou depois que o deputado federal Moreirão Mendes se transformou em articulador do Palácio Presidente Vargas – o Partido Verde já aproxima do PMDB de Confúcio Moura e o PSDC já pressiona o deputado Neodi Carlos para deixar a canoa de Cahulla para embarcar nas naus do PSDB de Expedito Junior ou nas canoas do PMDB de Confúcio Moura. As conversações têm seguido este roteiro nos últimos dias.
Não bastasse Moreirão desagregando as forças governistas e mirando ser candidato à vice do atual governador numa chapa puro sangue, também o ex-senador Odacir Soares, presidente regional do PSL conspira contra a chapa Cahulla/ Neodi. Como se sabe, Odacir também quer ser vice do atual governador - ou candidato ao Senado em dobradinha com Ivo Cassol. Odacir, lidera um agrupamento de quatro pequenas legendas e tem desenvolvido um trabalho de sapa contra Neodi.
É com este verdadeiro cenário de balaio de gatos que o ex-governador Ivo Cassol, o comandante em chefe da “Frente Progressista” terá que lidar para reavivar a coalizão partidária. Em tempo: boa parte dos partidos da base governista já ameaça boicotar o encontro regional de 2 de maio em São Miguel do Guaporé. O fogaréu se alastra...
Fonte: Carlos Sperança
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