Segunda-feira, 7 de maio de 2018 - 22h10
Embrapa sob ataque
As coisas nem sempre são o que parecem. O que se vê ou escuta e o que se compreende podem apresentar impressionantes diferenças e contradições. Todos gostam de açaí e seu consumo proporciona importante fonte de renda para a região.
Seria lógico, portanto, intensificar a produção do fruto. Só que não é tão lógico, diz a Embrapa: derrubar a mata para o cultivo da fruta afeta a população de abelhas polinizadoras. São elas que reforçam a qualidade.
Essa advertência, por si só, justifica dar valor à Embrapa, que ao completar 45 anos está sob severo ataque e cortes drásticos de recursos. Embora seja como os bombeiros, uma das instituições do Estado mais respeitadas do Brasil, a empresa está sob intenso ataque.
Desde o fogo amigo dos agricultores, que não vêem mais a instituição cumprindo o papel que lhe cabe, até as baterias das transnacionais, que invadem os espaços anteriormente ocupados pela Embrapa.
Em resposta às críticas, a Embrapa afirma que tropicalizou o trigo e devolveu ao povo brasileiro R$ 11,06 para cada real investido. Uma análise serena apontará que as críticas têm fundamento, mas os ganhos obtidos não são desprezíveis. Neste caso, corrigir erros e potencializar os ganhos é o melhor a fazer.
Sinucas de bico
Já estamos a dois meses das convenções partidárias e a cinco das eleições de outubro e os partidos ainda se concentram em resolver algumas sinucas de bico. Uma delas é atender as exigências da legislação eleitoral ampliando o número de mulheres candidatas, o outro problema é achar uma coligação favorável para os candidatos de ponta à Câmara dos Deputados.
Partidos fogem
Ninguém quer participar das coligações onde estão candidatos de ponteira, como são os casos de Marinha Raupp (MDB), Marcos Rogério (DEM), Mariana Carvalho (PSDB). Os partidos também fogem de alianças com Expedito Neto (PSD) que procura uma aliança viável para se reeleger. Os entendimentos seguem, mas as dificuldades são enormes.
As coligações
Já, se tratando de alianças a Assembléia Legislativa as dificuldades são menores. Mesmo porque alguns partidos terão chapas completas para a peleja sem depender de coalizões, como os casos do MDB e o PSB, por exemplo, com listas puro sangue. Mas algumas legendas, com nominatas mais fracas, vão depender de composições para eleger algum representante.
Entendimentos
Mesmo com boas nominatas, o PDT e o PT também podem fechar acordo para a eleição de deputados estaduais e federais. Na esfera estadual, se o PT lançar, além, do atual deputado Lazinho (Jaru) e o ex-prefeito Roberto Sobrinho (Porto Velho), não fará feio. Pelo lado do PDT, Rosangela Donadon (Vilhena) e Airton Gurgacz (Jipa) projetam boas votações.
Um colapso
O abastecimento de água em Porto Velho, que ultimamente tem fraquejado pode entrar em colapso de vez com a greve da Caerd e a ameaça dos urbanitários de deixar a população da capital sem o precioso líquido. Os servidores da companhia – que deve entrar em liquidação - estão com salários atrasados desde janeiro e a revolta é enorme. Que abacaxi.
Via Direta
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