Sábado, 3 de fevereiro de 2018 - 21h11
Os sexagenários na peleja
Tenho acompanhado nas redes sociais que o ex-senador Ernandes Amorim (PTB-Ariquemes) e o ex-prefeito de Porto Velho José Guedes (PSDB) ambos já sexagenários e muito experientes, estão se lançando na disputa ao governo de Rondônia. Representam experiência com tantos mandatos eletivos. Mas num estado onde a população é majoritariamente jovem e muita gente busca o “novo” e nem sabe quem os dois foram no contexto político rondoniense fica difícil a empreitada. No entanto, num estado de tantas viradas é algo que não pode ser descartado.
Outros sexagenários na política rondoniense estão na ativa e também disputando mandatos. São os casos do senador Valdir Raupp, (MDB-Rolim de Moura) que busca a reeleição e o empresário Chagas Neto (PSB-Porto Velho) que retoma a carreira política disputando nas eleições de outubro uma cadeira na Assembléia Legislativa como também a ex-deputada e ex-prefeita Rosaria Helena (Ouro Preto do Oeste).
Ainda da velha guarda, passando dos 60 anos e com trajetória notável no cenário político rondoniense, também temos o ex-ministro do Trabalho e ex-senador Amir Lando (MDB-Porto Velho), possivelmente disputando uma cadeira a Câmara dos Deputados.
Pesquisas R$ 1,99
Seguem as pesquisas R$ 1,99 na praça para todos os credos. A política mudou e os políticos tradicionais que pagam enquetes desta natureza não sacaram ainda que sondagens de desenvolvidas há quase um ano antes da eleição não valem nadica de nada. Mesmo porque a cada pleito as coisas se decidem de última hora e com forte influência das mídias sociais, formando verdadeiros “efeitos manadas”.
O punhal da traição
Com o chamado “punhal da traição” afiadíssimo, os políticos começam as primeiras definições do cenário regional, tendo em vista as eleições de outubro, logo depois das Folias de Momo. No entanto, nesta temporada algumas alianças só serão acertadas – depois de tantas idas e vindas – nas convenções de julho. É um puxa e estica danado nos partidos principalmente no tocante as nominatas para Assembléia Legislativa e Câmara dos Deputados.
Só na majoritária
Tratando-se das eleições em Rondônia, a aliança PP/PSD já deixou bem claro que o PSDB é bem vindo na composição majoritária, mas em coligações proporcionais, nem pensar. Tudo isto porque a deputada federal Mariana Carvalho (PSDB), considerada a abelha rainha da política na capital é parada indigesta aos postulantes do cassolismo e considerada uma das favoritas a Câmara dos Deputados.
Dois gumes
A posição antagônica da aliança PP/PR/PSD quanto a se coligar nas proporcionais com o PSDB é uma faca de dois gumes. Senão vejamos: se de um lado a coligação cassolista evita uma forte predadora contra Jaqueline, Luiz Cláudio, Dito Neto e Carlos Magno, de outro lado fica sem apoio – e empurra para os adversários – a valiosa aliança com a tucaninha, que, diga-se de passagem, esta em alta no cenário regional com sua performance no Congresso.
Vulcão em erupção
Sempre que a coisa fica em calmaria, como nos últimos dias em Rondônia, é porque de uma hora para outra pode explodir um vulcão bravo no estado, espalhando lava para todos os lados. Não temos tradição de calmaria. Nossos políticos são como wikings, sempre buscando um pé de guerra. São como tigres que não podem ficar no mesmo capão. São como onças que demarcam território. Adoram pesquisas fajutas e toda sorte de baixarias...
Via Direta
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