Sexta-feira, 20 de março de 2020 - 10h53

Há
sinais, observados pelo movimento Todos Pela Educação, de que a educação
brasileira caminha, além da atual estagnação, para uma queda jamais vista no Programa
Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) em 2021, a continuar a atual
gestão do Ministério da Educação, marcada por brincadeiras de mau gosto e erros
grosseiros de Português. Seria um desastre.
Como
o beija-flor que tenta apagar o incêndio na floresta levando água no biquinho,
o projeto social Omunga procura meios para fortalecer a educação no esquecido
interior da Amazônia, plantando bibliotecas em áreas desassistidas e
capacitando professores. A importância da iniciativa é demonstrada pela
informação do Inep de que 55% das escolas brasileiras não têm biblioteca
escolar ou sala de leitura. Escola sem espaço de leitura equivale a uma colmeia
não ter mel.
O
projeto Omunga na Amazônia, ao levar mais educação a regiões isoladas, onde até
há escolas, mas faltam bibliotecas e a formação de professores é precária,
deixa clara a incapacidade do sistema educacional brasileiro de cumprir seus
deveres constitucionais. Em certa época houve a proposta, como tantas lançadas
ao ar apenas com interesses ideológicos, de uma “Operação Lava Jato” na
educação. Não é o caso de sair prendendo gestores, mas de aprender com o
Projeto Omunga que leitura e professor capacitado fazem toda a diferença.
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Audiências públicas
O
planejamento da prefeitura de Porto Velho para o exercício de 2021, com as audiências públicas programadas
para a LDO – Lei das Diretrizes Orçamentárias foram suspensas - já está prejudicado
em consequência do pavor gerado pela pandemia de coronavirus. Já foram
remanejadas três reuniões pelo secretário Luís Guilherme Erse e outros
encontros também poderão ser alterados. Também existe a revisão do Plano Diretor
em andamento na pasta do planejamento cuja sequencia pode ser prejudicada.
Na fronteira
O
município de Guajará Mirim, na fronteira com a Bolívia, que polariza uma
exuberante região propicia ao turismo teve sua economia seriamente afetada em consequência
do coronavirus. A fronteira boliviana foi fechada, causando estragos nas exportações
dos comerciantes rondonienses para o vizinho País. E no outro lado do rio
Mamoré as ruas estão desertas sem os compristas tradicionais de bugigangas
importadas. A Pérola do Mamoré já vinha definhando com muitos prédios
abandonados.
Comércio popular
Com
lojas com preços de R$ 10,00 R$ 20,00 e R$ 30,00 nas principais avenidas de
Porto Velho –Sete de Setembro (centro histórico), Jatuarana (na Zona Sul) e
Amador dos Reis (Zona Leste) está se seguindo uma tendência para sobreviver,
com o comércio popular, estratégia já adotada em outros estados. A situação que
já estava difícil ficou mais ainda com a pandemia e as lojas destinadas a
classe média (onde os preços são mais caros) já estão demitindo. Onde vamos
parar?
O vírus chinês
As
diferenças do Brasil com seu maior importador aumentaram com o deputado federal
Eduardo Bolsonaro taxando o coronavirus de vírus chinês, seguindo a mesma toada
do seu ídolo, o intempestivo presidente estadunidense Donald Tramp. Em situação
anterior os conflitos causados pelo governo brasileiro com a China foram
superados face a interveniência de alguns ministros. Rondônia não tem interesse
na briga com os chineses: até a ferrovia transoceânica que passa pelo
território rondoniense depende deles.
Mais epidemias
Não
bastasse a pandemia chegando, Rondônia padece com verdadeiras epidemias, as de
dengue e de câncer. Os números são assustadores e muitos semelhantes as estatísticas
do Paraná, principal exportador de migrantes para Rondônia desde o final da
década de 70, ainda nos idos do território federal. Um ano difícil para
Rondônia e para o Brasil com saúde precária e com mais um ano de recessão e
desemprego assombrando a população.
Via Direta
***Já começaram as primeiras demissões
por conta do fraco desempenho lojista tendo em vista o coronavirus *** É uma situação
preocupante já que o nível de emprego em Porto Velho já tinha caído
drasticamente nos últimos anos *** As
queixas no faturamento afetam todos os segmentos, dos taxistas as kengas, das
lojas de roupas a eletrodomésticos ***
Empreendimentos imobiliários lançados recentemente já estão prejudicados nesta
altura do campeonato *** O pavor por conta
da doença é tão grande que tem gente se refugiando em sítios pelo interior ***
Lá vão enfrentar um perigo maior: os agrobandidos que roubam, sequestram e
matam *** Impressiona o elevado número
de filhos(as) e netos (As) drogados matando pais e avós pelo Brasil afora ***
É uma verdadeira epidemia de violência rolando por aí. Em Porto Velho já são
várias cracolândias funcionando no centro histórico e nos bairros mais
distantes.
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