Quinta-feira, 17 de maio de 2018 - 05h05
Um príncipe em Rondônia
A revoada do passaredo presidencial pela Amazônia é obrigatória. Abre uma frente de trabalho para marqueteiros, que em anos eleitorais vendem algo mais que sabões, margarinas e liquidações: vendem ídolos e sonhos.
Os candidatos chegam com a lista dos problemas da região e, como que numa orquestra regida por um maestro invisível, prometem as soluções ideais e republicanas para cada um. Encontram uma claque arranjada e por afinidade atraem ouvintes, mas também enfrentam a grossa barreira de indiferença de quem já votou em vários pleitos e só colheu desilusões.
Mas há quem pense nos descontentes com a República e sempre há um coelho na cartola do poder – parlamentarismo ou monarquia, como antes de 1889. Quando muitos sonham com a volta à ditadura, quem se cansou da República pode aspirar à recaída no discreto charme da monarquia.
Se conseguir sucesso na vaquinha para a viagem, em agosto, em plena campanha republicana, chegará a Rondônia para o hasteamento da bandeira imperial o príncipe Antônio de Orleans e Bragança, terceiro na linha de sucessão ao trono brasileiro.
Os presidenciáveis andam geralmente sem as esposas, mas d. Antônio trará a princesa Christine de Ligne.
Eleições 2018
Com as asas crescidas e já perambulando em campanha pelo estado, o ex-governador e atual senador Ivo Cassol (PP) tem desferido ataques ao ex-governador Confúcio Moura (MDB) que pleiteia uma cadeira ao Senado. Como se vê, teremos uma campanha repleta de turbulências e com a consagrada maneira antiga de se fazer política.
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