Segunda-feira, 12 de agosto de 2019 - 11h26
O fogo é o grande terror das
florestas. Há pouco, o arqueólogo francês Stéphane Rostain declarou seu espanto
ao sobrevoar a Amazônia à noite e ver que a enorme quantidade de fogueiras
vistas por todos os lados produzia claridade similar à do dia.
Nem sempre os desastres são
avaliados com a rapidez de um simples olhar em tempo real. Estudo da
Universidade de Lancaster (R. Unido) mostrou que incêndios na floresta
amazônica entre 2015 e 2016, causados pelo fenômeno El Niño, emitiram quatro
vezes mais dióxido de carbono (CO²) do que o previsto inicialmente. Pode ser
trágico deixar acontecer e só depois ver se o desastre foi maior ou menor do
que se esperava.
O que mais se diz a respeito dos
incêndios é a imensidão das emissões de
gases de efeito estufa e a destruição de biodiversidade, mas tão imenso quanto
incalculável em seus efeitos danosos é a liberação impune e ampla na atmosfera
de poluentes que afetam de a saúde humana.
Em defesa do fogo sobre o qual o
Brasil não tem controle vem à notícia de que boa parte do fósforo consumido
pelas árvores amazônicas provém de incêndios florestais e não só da poeira do
deserto do Saara, como se supunha. Em todo o caso, fogo é perigoso demais para
não ter controle. Sob controle um auxiliar. Sem isso, puro terror.
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As cicatrizes
Ainda vai longe para o MDB superar
as cicatrizes da convenção estadual do ano passado que redundaram em pisões e quebradeira
- e nas eleições nas derrotas do candidato ao governo do partido Maurão de
Carvalho e do senador Valdir Raupp, cacique nacional. O ressentimento ainda é grande
entre as partes. Nos municípios começam os primeiros entendimentos para a
harmonização.
Os bombeiros
Elogiável o trabalho dos bombeiros,
voluntários e vizinhos no sinistro que destruiu o depósito das Lojas Colombo em
Porto Velho. A
corporação, mesmo com o deposito da Colombo destruído, salvou da tragédia a
Escola Murilo Braga, a galeria São Francisco e casas adjacentes alvo das labaredas.
Grandes incêndios têm se tornado uma trágica rotina na região central da
capital
A regularização
O governador Marcos Rocha (PSL) e
prefeitos de vários municípios tem se reunido para trabalhar de forma conjunta
em prol da regularização fundiária. Como se sabe, existe enorme demanda
reprimida a respeito em todo o estado, algo em torno de quase 100 mi
propriedades gerando insegurança no campo motivando disputas sangrentas pela
terra desde os idos da chacina de Corumbiara.
Mais empregos
A contratação de novas obras em Porto Velho
através das esferas governamentais tem gerado empregos na área da construção
civil, a mais penalizada depois do ciclo das usinas do Madeira. Com isto, a
roda da economia gira e o comercio lojista exibe os primeiros resultados positivos
do ano com as compras ocorridas no recente dia dos pais. A previsão é que as
coisas melhorem também no Dia das Crianças e Natal.
Chá de sumiço
Derrotados nas eleições passadas
ao governo do estado, o ex-presidente da Assembléia Legislativa Maurão de Carvalho
(MDB) e o empresário de vários ramos, o ex-senador Expedito Junior (PSDB)
sumiram do mapa. Mas sabe-se que Maurão cuida dos seus bois, além de processos
antigos, e Expedito tem corujado o filho deputado em Brasília e colaborado com
a gestão do sócio Hildon Chaves na capital.
Via Direta
*** Bem articulado, o Distrito de Nazaré realiza a II Festa da Melancia
neste final de semana *** Uma grande
ocasião para a confraternização entre as comunidades ribeirinhas de Porto Velho
*** No Complexo da Ferrovia Madeira
Mamoré nem sinal do retorno das obras de enrocamento nas margens do Rio
Madeira cujas águas estão descendo rapidamente neste verão *** Seguem os
estudos técnicos de engenharia sobre o fenômeno das terras caídas
(desbarrancamentos) naquela região tão afetadas pelos banzeiros.
Léo Moraes já está chamando Mariana Carvalho de maninha!
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