Terça-feira, 15 de maio de 2018 - 21h50
Mais investimentos
No mar revolto das várias candidaturas presidenciais, o bilionário Flávio Rocha (Riachuelo), do PRB, achou uma brecha na mídia para promover seu ultraliberalismo: acusou os ativistas ambientais de “xiitismo”, facção religiosa baseada em crenças, sem nada a ver com o empirismo ambiental.
Como os demais candidatos, ele chegou, disse o que os marqueteiros agendaram e foi embora, mas deixou para trás o incentivo a uma ampla ação dos “xiitas”, que em resposta desenvolvem uma agenda ainda mais intensa, a julgar pela programação cultural da temporada.
No cinema, por exemplo, chama a atenção o documentário Pés de Anta– As cineastas Munduruku, cujos nove minutos de exibição colecionam prêmios e menções elogiosas, tratando da autodemarcação da Terra Indígena Sawré Muybu, na bacia do Rio Tapajós.
Nos EUA, origem do republicanismo de Rocha, rende comentários crescentes o filme Muito além da Fordlândia, que aborda o impacto na região do Tapajós da exploração da borracha na fabricação de pneus, patrocinada por Henry Ford.
O ativismo ambiental só vai aumentar com a ameaça de exaustão dos recursos naturais e rigor climático. Rocha, porém, está certo em defender mais investimentos na Amazônia.

O punhal da traição
O punhal da traição dos políticos está bem
afiado nesta temporada para os possíveis candidatos ao governo.
Prefeitos, deputados e lideranças regionais, fazem juras de amor pela
manhã a Maurão (MDB), à tarde para Acir (PDT) e a noite para Cassol
(PP). Todos à espera da decolagem final. Como se vê, a política é como
as nuvens, mudando de forma e tamanho a todo momento.
Uma gangorra
A
banda toca de acordo com o sobe e desce dos candidatos em Rondônia numa
verdadeira gangorra na peleja ao governo do estado. Os políticos locais
não têm o menor pudor de virar a casaca diante de eventuais
reviravoltas no cenário estadual. Estarão atentos até as últimas horas
da eleição para se definir, inclusive para os efeitos manadas.
Expansão urbana
A
revisão do Plano Diretor de Porto Velho, efetuada a cada 10 anos por
exigência do Ministério das Cidades, deverá ordenar a expansão urbana da
cidade que se espicha pela Zona Leste ultrapassando o setor chacareiro,
segue pela Zona Sul com vários loteamentos recentes e avança pela BR
319, depois da ponte sobre o Rio Madeira, com tantos loteamentos
clandestinos.
A regularização
O novo Plano Diretor poderá
direcionar também os trabalhos voltados para a regularização fundiária,
emperrada desde a gestão do alcaide petista Roberto Sobrinho. De lá para
cá pouca coisa avançou neste sentido mesmo com o surgimento de mais de
60 invasões de áreas de terras que já se transformaram em bairros com
tantas demandas. È um abacaxizal para se descascar.
Uma incógnita
O
pleito de 2018 é uma incógnita para os rondonienses. Cheio de
incertezas a respeito dos candidatos e com a população receosa em votar,
milhares de títulos estão sendo anulados pela falta de interesse e pela
rejeição a classe política. Não bastasse centenas de candidatos estão
se lançando fragmentando o eleitorado, alem de tantas pendências na
justiça dos candidatos.
Via Direta
***O senador Acir
Gurgacz, pré-candidato do PDT ao governo, na disputa para o Senado pede o
primeiro voto para Jesualdo Pires e o segundo para Confúcio Moura ***
Ocorre que são duas cadeiras em disputa no pleito de outubro *** O
Sinjor voltará a funcionar nas próximas semanas na estrutura do estádio
Aluizio Ferreira *** Logo em seguida o presidente da entidade Carlos
Alencar lançará o edital das eleições da entidade que deverão acontecer
ainda neste primeiro semestre.
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