Quarta-feira, 2 de novembro de 2016 - 07h15

O prefeito eleito Hildon Chaves (PSDB) terá poucas horas para comemorar a posse no dia 1º de janeiro, pois já terá pela frente o auge do inverno amazônico, que é a nossa estação chuvosa na região amazônica. As primeiras chuvas, neste início de inverno, já mostraram o que ele enfrentará em meados do próximo ano: munícipes revoltados pelas alagações que atormentam a cidade há 100 anos.
É comum em janeiro a água chegar até o joelho nos bairros mais baixos da zona Leste, a partir do Lagoinha até as divisas do Tancredo, JK, Mariana, São Francisco e os assentamentos Renascer, Airton Sena, Porto Cristo, etc. Outras regiões populosas também são afetadas, como alguns bairros da Zona Sul e o prefeito terá que ter um plano emergencial nas mãos para reverter esta situação.
Reportagem SICTV
Janeiro, como se vê, já começa com desgastes para a gestão municipal. Seja pelas alagações ou pelo descontentamento daqueles que ficarem de fora do corpo de secretariado. Trocado em miúdos: chuvarada e nomeações serão alguns dos desafios do próximo gestor.
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Se tudo der certo, já que tantos projetos têm sido adiados no Congresso Nacional neste ano, o relatório sobre medidas anticorrupção será apresentado na Câmara dos Deputados já na próxima semana. A previsão é que o texto final descarte algumas propostas como o uso de provas ilícitas de boa-fé; restrições à concessão a habeas corpus; e a permissão de prisão preventiva quando houver suspeitas de que o acusado esteja ocultando bens desviados.
No que se refere à proposta do teste de integridade para servidores públicos – que é uma simulação de oferta de propina – o teste será mantido apenas para os casos de processos administrativos e não penais. Existem alguns temas polêmicos ainda sob avaliação dos parlamentares.
O relator do projeto que prevê dez medidas contra a corrupção, deputado Onix Lorenzoni (DEM-RS) anunciou ainda que vai propor 3 novas medidas ao relatório: a figura do denunciante do bem; a criação de um Fundo Nacional de Combate à Corrupção e a transação penal, que é a possibilidade de redução da pena para os réus que confessarem seus crimes.
As grandes viradas
Como as coisas na política são recorrentes. A onda azul que varreu o Brasil nas eleições de outubro, elegendo os tucanos, é muito parecida com a onda vermelha que levou as prefeituras municipais, ao Congresso Nacional e ao Palácio do Planalto os petistas na década passada, varridos nas eleições deste ano do Oiapoque ao Chuí. As raposas mineiras há muito tempo já diziam que a política é como as nuvens, mudam de forma e tamanho a todo momento.
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Tratando-se de Rondônia, a onda vermelha começou com a eleição do até então desconhecido Roberto Sobrinho a prefeito e dois anos depois emplacou lideranças até então apagadas como senadora Fátima Cleide e Eduardo Valverde e Anselmo de Jesus à Câmara Federal, além de quatro deputados estaduais, algo jamais visto então na história de Rondônia tratando-se do PT.
A onda azul começou agora com a eleição de Hildon Chaves, num efeito manada e o que se pergunta é se esta mesma onda, terá alcance até as eleições gerais de 2018? Ao mesmo tempo a impressão deixada no pleito de 2016 é um sonoro não aos políticos profissionais e aquelas raposas que infestam o cenário político nacional.
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