Quarta-feira, 7 de setembro de 2016 - 07h20
Embora de grande apelo popular, lançado conjuntamente por 30 parlamentares, a Proposta de Emenda Constitucional, conhecida como a PEC da Lipoaspiração do Congresso Nacional, que reúne quase um milhão de assinaturas de apoio – e que pretende reduzir sensivelmente o número de deputados federais e senadores – vai ter poucas chances de chegar ao plenário para votação. Com o desgaste da classe política, muitos deputados e senadores vão encontrar dificuldades na reeleição em 2018, por isso estão ressabiados com a tal redução de cadeiras e devem votar contra.
Mas a PEC vai ganhando corpo nas mídias sociais e espaço nas discussões políticas. Sendo aprovada vai representar economia de R$ 1,3 bilhão por ano ao erário público e, com isso, sobrariam mais recursos para áreas debilitadas, como a saúde, segurança pública e educação, cujas demandas o Governo Federal não tem atendido de forma adequada nos últimos anos. O projeto também teria efeito cascata, reduzindo geometricamente o número de deputados estaduais nas Assembleias Legislativas e de vereadores nas Câmaras Municipais, ampliando ainda mais a economia de dinheiro para serem aplicados em programas sociais.
O PMDB entalado
O PMDB abre a Era Temer fustigado por manifestações de ruas, de petistas revoltados com a cassação da presidente Dilma Rousseff, e com toda sua cúpula envolvida nos escândalos de propinas investigados pela Operação Lava Jato. A cúpula do partido, desde o presidente nacional da legenda, Romero Jucá, ao presidente do Senado, Renan Calheiros, se enroscou com denúncias referentes a propinas recebidas para campanhas eleitorais junto ao consórcio que levanta a Usina de Belo Monte, em Altamira, no Pará.
Sujo como poleiro, o PMDB entra na reta final das eleições municipais – ao lado do PT de Lula e Dilma – com a imagem arranhada para eleger prefeitos e vereadores. A legenda pesa no ombro dos candidatos do partido governista. Em Rondônia, por exemplo, a tendência é o partido levar pau nos principais colégios eleitorais por conta de tantos golpes e falcatruas aplicados na vida política do País nos últimos anos.
Com tantos senadores e deputados federais do seu partido envolvidos em escândalos nacionais, o presidente Michel Temer assume o Palácio do Planalto com as barbas de molho.
Eleições 2016
A menos de 30 dias da eleição municipal, um ciclone passou por cima de algumas coligações na capital rondoniense. No PT, com a candidatura do ex-prefeito Roberto Sobrinho impugnada pela Justiça Eleitoral, mas sua assessoria jurídica dizendo que ainda cabe recurso e ele disputa o pleito sub judice.
Por sua vez, na aliança PMDB/DEM estourou denúncia envolvendo o pastor Severino, candidato a vice-prefeito na chapa de Williames Pimentel, flagrado pela Operação Matreiro, da Polícia Federal. Haja maracutaias!
Recentemente a revista Veja alertava com todas as letras que a eleição a prefeito na capital rondoniense é caso de polícia. A começar por alguns postulantes envolvidos com o crime organizado, passando por pesquisas eleitorais fajutas, mais o passado de dois candidatos a prefeito que já foram presos, mais um bando de postulantes à vereança com culpa em cartório por pilantragens e vigarices. Por último, a partir de hoje começam os debates entre os candidatos a prefeito, pelas emissoras de televisão, sendo o primeiro pelo SGC, com a apresentação de Adão Gomes. Uma boa oportunidade para conhecer melhor nossos postulantes.
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