Quarta-feira, 8 de junho de 2016 - 21h01
Lembrando Vespasiano
Pela primeira vez, em quase um século, o poeta maranhense Vespasiano Ramos, uma celebridade nacional da literatura, sepultado no Cemitério dos Inocentes, foi homenageado com a pompa e circunstância como merece. Sucessivos prefeitos de Porto Velho e governadores de Rondônia, desde os idos do território sequer lembravam de mandar limpar o tumulo e foi assim ao passar das décadas.
Na década de 90 a cidade de Caxias (MA), onde nasceu Vespasiano, chegou a exigir a entrega dos restos mortais do poeta para uma homenagem digna, mas na época o pedido foi recusado pelas autoridades rondonienses.
Coube ao escritor Júlio Olívar, agora presidente da ARL, uma nova entidade formada por escritores na capital, superintendente de Turismo a organizar uma homenagem mais significativa para Ramos no tradicional cemitério rondoniense.
Assim como Vespasiano, tantas outras personalidades ilustres do antigo território e do estado de Rondônia têm sido esquecidas pelas nossas autoridades. Temos nomes excessivamente cultuados, outros relegados a um segundo plano. Até o grande fundador de Porto Velho, Farquar – este sepultado nos Estados Unidos – não teve uma homenagem condigna até hoje.
Bichos territorialistas
Governo do estado e a Prefeitura de Porto Velho discutem a paternidade de obras de pavimentação na capital, lembrando Ivo Cassol quando governador em suas ferocidades com Roberto Sobrinho, então prefeito, que diziam pais de 100 por cento de água e esgoto o que depois de tanta brigarada acabou virando brisa. Agora, a mídia das esferas municipal e estadual brigam para dizer quem asfalta mais e melhor. Se estão pavimentando, não fazem mais do que suas obrigações..jpg)
É comum os confrontos entre prefeitos de Porto Velho e governadores com direito a troca de bravatas. Valdir Raupp esmagou José Guedes, Jerônimo Santana Tomás Correia e Ivo Cassol teve vários entreveros com Carlinhos Camurça e mais ainda com o petista Roberto Sobrinho. Se mostravam bichos territorialistas, como verdadeiras onças ou só encenavam as polêmicas. Camurça por exemplo, depois de brigar com Cassol, acabou pulando cirandinha com o “inimigo”.
No entanto, o então governador Jerônimo Santana (PMDB), já falecido, como Valdir Raupp (PMDB) tiveram as melhores relações com o saudoso Chiquilito Erse que era um adversário tradicional. Chiquilito chegou apoiar o projeto de reeleição de Raupp em 98. Como se vê, a história política do estado exibe alianças de políticos considerados “irreconciliáveis”.
O ovo da serpente
O conjunto Orgulho do Madeira, é o maior complexo habitacional popular de Porto Velho, fruto do Programa Minha Casa, Minha Vida, onde o governo do estado e a prefeitura de Porto Velho têm uma beirinha e por isto contabilizam a coisa como obras suas. Nossas autoridades mal lembram de Dilma quando se referem ao populoso conjunto.
No complexo habitacional eclodiu o ovo da serpente. Com nenhuma segurança, os criminosos se instalaram por lá e aterrorizam as vizinhanças também. Com assaltantes, arrombadores e traficantes tomando conta daquelas paradas, o índice de criminalidade na Zona Leste foi às alturas desde a inauguração daquele importante conjunto destinado a abrigar uma população de até 16 mil habitantes.
Embora bem pavimentado, o complexo – cuja população é maior do que muitos municípios rondonienses - não conta com uma delegacia ou sequer parco policiamento para dar conta da bandidagem. Lá, suspeita-se que os meliantes inspirados nas facções criminosas das favelas do Rio de Janeiro estejam organizando esquema para expulsar moradores visando à comercialização das unidades populares. É o fim da picada.
Quarta-feira, 5 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Na região amazônica, a maioria dos governadores deixa o cargo em abril
Indo por terraA tal “química”, que segundo o astuto presidente Donald Trump rolou entre ele e o presidente Lula da Silva, foi levemente modificada

Governador Marcos Rocha arrumou confusão precipitando as disputas eleitorais com sua família
Raposa famintaFica difícil traçar políticas para o futuro na imprevisibilidade do mundo de hoje, em que os EUA, sob a semiditadura trumpista, desaf

Já foram mais de 30 partidos registrados na justiça eleitoral
Negociações políticasPor livre espontânea pressão do presidente Lula da Silva, em mais um passo para fora da esquerda e fazendo o jogo do Centrão,

Hildon já dava pistas que estava fraquejando nesta candidatura
Ação para resolverHouve um tempo em que se comemorava a suposição de que o Rio Amazonas seria o segundo maior do mundo. Hoje, com os mais avançados
Quarta-feira, 5 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)