Terça-feira, 2 de fevereiro de 2016 - 21h03
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A difícil reeleição
O mar não esta para peixe no que se refere à reeleição dos prefeitos rondonienses nas eleições de outubro. Não bastasse o brutal desgaste da classe política, a crise econômica generalizada, agora se tem noticia da queda de 20 por cento do Fundo de Participação dos Municípios - FPM e ao longo de fevereiro vem mais um golpe no municipalismo com novo contingenciamento de recursos no orçamento da União.
No quesito orçamento da União os prejuízos decorrentes são ampliados com os cortes nas emendas parlamentares dos deputados federais e senadores, um fundo que tem sido de vital importância para os gestores dos municípios de pequeno e médio porte. Com tudo isto, muitos projetos de reeleição estão indo água abaixo.
O modelo de gestor apreciado pelo eleitorado é daquele que não é lambão, sabe economizar, é criativo, tem consciência das prioridades, sabe ouvir a população, é honesto nas licitações e esta pitoco quanto à merenda e transporte escolar. O duro é encontrar algum com as qualidades descritas, daí, a vantagem dos oposicionistas na contenda.
Os sem emprego
Segundo as estatísticas do IBGE já são 10 milhões de desempregados no Brasil e a multidão dos “sem emprego” é crescente a procura de vagas nas agências oficiais e particulares. Mesmo em estados onde o PIB tem crescido como Rondônia, o fantasma do desemprego ronda as famílias e o ano de 2016 começa incerto, repleto de dúvidas e já com muita gente procurando as lojas de penhores em busca de um dinheiro extra.
A regra geral é cortar custos. O temor e a possibilidade de perder o posto de trabalho atingem a quase todos. As conseqüências são a inibição do consumo e o abandono do sonho da casa própria e neste segundo caso, atingindo frontalmente a construção civil, segmento que tem gerado a grande massa de contratados na capital rondoniense nos últimos anos.
O agronegócio tem segurado as pontas no estado nos últimos anos. Mas agora a crise vem com tudo e ceifando cada vez mais empregos em esferas como as de serviços e no comércio varejista. O que o futuro nos reserva em 2016, com um governo federal desacreditado e perdulário?
Com temas polêmicos
O fim do recesso marca a volta das atividades no Congresso Nacional com temas indigestos e desgastantes para os parlamentares junto ao seu eleitorado como a famigerada CPMF, a catimbada reforma da previdência, o impeachment da presidente Dilma Rousseff, a cassação do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, além das CPIs sobre tantos e sucessivos escândalos que tem virado as avessas à vida nacional.
No caso dos deputados federais e senadores que vão disputar as prefeituras em seus estados, todo cuidado será pouco para evitar desgastes. Temas espinhosos, não sendo avaliados com a devida cautela, poderão prejudicar suas intenções perante o eleitorado nas eleições de outubro.
Com a situação econômica do país desfavorável, os candidatos dos partidos da base governista poderão ser prejudicados no pleito que esta chegando. O troca-troca de partidos até março é inevitável em legendas como o PT e PMDB, mais identificados como agremiações governistas.
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