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Carlos Sperança

O Fim dos escândalos?


O Fim dos escândalos? - Gente de Opinião 

O Fim dos escândalos?

O senador Valdir Raupp, presidente nacional do PMDB já anunciou que seu partido se definiu por votar contra a reeleição de presidentes das Assembléias Legislativas, pela iniciativa contrariar a Constituição Federal e pelo fato da reeleição ter grão em Rondônia seguidos escândalos. A cobrança poderia se estender também para algumas câmaras municipais que em adotado o mesmo sistema.O Fim dos escândalos? - Gente de Opinião

A favor de renovação das mesas diretoras, Raupp lembrou a performance da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, onde o sistema de rodízio tem mostrado bons resultados. Lá não se vê os escândalos de compra de votos que tem se verificado em Rondônia com o esquema de confinamento de deputados em hotéis de luxos bancado pela mala preta.

O tema é oportuno porque em fevereiro teremos uma nova legislatura e a escolha da nova mesa diretora já esta na pauta dos deputados governistas e da oposição. O parlamento local, como se sabe, é recordista de presidentes presos e foragidos, de deputados punidos e de grandes escândalos financeiros.


Novo percentual

O Fim dos escândalos? - Gente de OpiniãoCom o indeferimento da candidatura do deputado federal Moreira Mendes (PSD-RO) e todos seus votos anulados ao Senado, a justiça eleitoral se viu obrigado a recalcular os votos válidos do pleito de 5 de outubro. Assim sendo, o senador reeleito Acir Gurgacz, que sagrou-se vitorioso com 41,98 por cento dos votos – botando uma diferença de quase 120 mil votos sobre o segundo colocado – passou a contar com 56,70 por cento dos votos válidos.

A anulação de votos de Moreira Mendes
mudou o resultado da eleição ao Senado”

Na segunda colocação, agora, oficialmente ficou agora a empresária Ivone Cassol (PP) com 29, 18 por cento (antes eram 21,62) e Aluizio Vidal com 14,12 (anteriormente eram 10,46) como Moreirão mostrando o quanto é arriscado para os políticos cara de pau disputar pleito com a ficha suja.

A mesma situação, que é de disputar a eleição sub judice também ocorreu com o ex-senador Expedito Junior (PSDB) em Rondônia e Cássio Cunha Lima (PSDB) na Paraíba. Ambos os casos também podem se transformar em votos anulados nos próximos dias, já que os recursos ainda não foram julgados.


A difícil reconstrução

Passado quase um ano da cheia histórica no Rio Madeira, pouca coisa avançou em termos de reconstrução de Porto Velho e seus distritos. É preciso reconhecer que existe dedicação e um trabalho relativamente afinado entre a prefeitura da capital, Governo do estado com suas ações direcionadas pela defesa civil e entidades empresariais envolvidas no Plano de Reconstrução.

Dos distritos, onde se viu mais ações foi em São Carlos com a recuperação da sede do distrito e da unidade de saúde, mas o planejamento e construção de casas para os desabrigados ainda não saiu do papel. Toda zona ribeirinha ainda amarga os efeitos das enchentes e o povo aguarda benefícios prometidos pelo governo federal que até agora não chegaram.

A grande verdade é que o que foi projetado para a reconstrução pouca coisa poderá ser executada. As próprias usinas se fazem de mortas aos pleitos de ajuda as áreas atingidas na orla de Porto Velho e a prometida dragagem pelo governo federal, tantas vezes anunciada não passou de balela. Por último, falta planejamento para enfrentar os desastres naturais.

O plano de reconstrução é prejudicado
pela falta de recursos em Porto Velho

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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