Quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019 - 13h26
O desmantelamento do incentivo
cultural da Petrobras coloca produtores e artistas na obrigação de procurar
outras fontes de financiamento. Artista que trabalhe apenas dependendo de
mecenato estatal está fora do diapasão. De resto, o governo já deu a entender
que pode voltar atrás depois de decisões já tomadas.
Sem o risco de parecer receio
infundado, há o temor de que o presidente Bolsonaro queira desativar o setor
com base na teoria conspiratória do “marxismo cultural”, ilusão que contamina
alguns setores governamentais. No entanto, a manifestação do presidente de que
pretende tirar a estatal o incentivo a produções culturais talvez signifique
deslocar essa ação para uma área mais compatível. A carruagem ainda não partiu.
Para se contrapor ao clima de
velório entre os produtores culturais volta à cena o Amazônia Doc – Festival
Pan-Amazônico de Cinema, depois de uma interrupção de sete anos, previsto para
meados de abril, em Belém.
Promover documentários via
intercâmbio entre Brasil, Peru, Bolívia, Colômbia, Guianas e Suriname é uma
iniciativa importante. Máxima do Templo de Delfos dizia que o ser humano precisa
conhecer a si mesmo. As regiões também. Filmes documentários facilitam esse
propósito.
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O alinhamento
Depois de um inicio relutante e
com sua articulação no campo político – leia-se a relação com a Assembleia Legislativa
e a bancada federal – deixando a desejar, finalmente o governador Marcos Rocha
(PSL) procurou alinhamento com os deputados estaduais visando conquistar uma
base confiável no Legislativo. O primeiro encontro já rendeu bons resultados.
Terra arrasada
A economia de Rondônia esta
seriamente prejudicada com o rigoroso inverno amazônico. Dezenas de pontes
foram levadas água abaixo ou estão danificadas. A malha de estradas vicinais
arrebentada, boa parte da produção sem escoamento no interior e na capital o
Rio Madeira ameaçando a população ribeirinha, seja nos distritos ou na própria
cidade de Porto Velho.
Bem articulado
Como nos anos anteriores, o prefeito
Hildon Chaves (PSDB) se mostra bem articulado com a bancada federal na captação
de recursos das emendas parlamentares. Neste sentido ele trabalha muito bem, o
que tem que melhorar a agilidade dos projetos técnicos para que o dinheiro
apareça posteriormente. Desde os idos de Nazif a capital tem perdido recursos
pela falta de engenheiros.
Pobres mãezinhas
Na estação das chuvas na região Amazônica
é rotineiro o povão xingar as mãezinhas dos prefeitos e governadores por causa
das alagações nos bairros e interrupções nas estradas. Por causa do brutal aumento
de energia, as mãezinhas dos diretores da Ceron e da Aneel foram incluídas
neste hábito. Quem recebeu as contas com um brutal reajuste neste mês está reagindo
desta forma.
Terras caídas
E nesta época de inundações,
aumenta o fenômeno das terras caídas, que são os desbarrancamentos dos rios na zona
ribeirinha. Em Porto Velho, as regiões que mais preocupam são as do Triângulo,
Nacional e do Ramal Maravilha. Em Rondônia já tivemos desastres de grandes
proporções em anos passados e nas cheias a tendência é que cresçam os incidentes
inclusive nos distritos de Calama e São Carlos.
Via Direta
*** Com a BR 319, que liga Porto Velho a Manaus já paralisada no
chamado “meião” pelos atoleiros e a BR 364 sofrendo seguidas interrupções, a
região Amazônica vivencia maus bocados ***
Mas situação pior ocorre na Bolívia com
quase 15 mil desabrigados, 20 mortos e 12 desaparecidos com tanta chuva *** Trocando de saco para mala: com
orçamento enxuto, a Assembleia Legislativa de Rondônia esta parcimoniosa nas
nomeações de cargos comissionados *** Por falar na ALE, já estão definidas
as principais comissões técnicas para a temporada.
Léo Moraes já está chamando Mariana Carvalho de maninha!
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