Terça-feira, 12 de junho de 2018 - 21h10
Os ataques a Suframa
O drama vivido pela Amazônia com os ataques à Suframa, acusada de todos os crimes do mundo por setores do Sudeste, atende ao sonho de Estado mínimo dos “liberais” de orelha de livro – contraponto à “esquerda” que engorda banqueiros enquanto distribui migalhas aos miseráveis.
O sonho chegou ao Brasil em situação de paraíso. O Estado mínimo se revela pelos cortes de recursos até o osso, minimizando a olhos vistos por conta da própria conjuntura. O Estado de bem-estar social que vigorou por duas décadas, entre 1988 e a crise de 2008 foi sufocado pela crise fiscal.
Mais que a indignação popular contra a corrupção, são os cofres públicos que já não deixam grande margem para desvios impunes. Obrigam a arrochar salários, cortar subsídios e paralisar obras. União, estados e municípios operam com orçamentos limitados a rubricas obrigatórias e encolhidas. Parar tudo e não gastar são os novos marcos de eficiência e boa gestão.
A lengalenga do liberalismo de almanaque consiste em acusar os 8% de renúncia fiscal à Zona Franca, severamente vigiados, de responsáveis pela crise fiscal. As lideranças empresariais amazônicas revidam acusando o Sudeste de devorar a metade dos incentivos sem prestar contas.
Uma salada
A política em Rondônia esta uma salada daquelas. O encontro estadual do PR/PP (partidos da coalizão cassolista/Expeditista) no final de semana em Porto Velho teve presentes lideranças do PSB – caso do governador Daniel Pereira – e do MDB, como candidato de honra, o governadorável Maurão de Carvalho. A política de Rondônia virou uma salada mista.
Muito confortável
Com o que ocorreu no final de semana no encontro cassolista na capital é para todos ficarem de barbas de molho. Maurão de Carvalho, o candidato do MDB, estava mais confortável que gato em armazém com os cassolistas e no seu discurso chegou a convocar o deputado federal Luis Claudio, fiel escudeiro de Ivo, para compor de vice na sua chapa majoritária.
Nada definido
Conclui-se pelos encontros realizados até agora pelos partidos de todos os credos em Rondônia é que não existe ainda nada definido quanto as chapas majoritárias. Por isto, todo mundo está conversando com todo mundo, ao meio de tantos punhais de traição bem afiados. Não se espantem com alianças inusitadas, não fiquem perplexos com adversários históricos pulando cirandinha. A necessidade faz o sapo pular.
Três agrupamentos
Até agora se via três agrupamentos poderosos na peleja pelo Centro Administrativo de Rondônia. Um liderado pelo senador Acir Gurgacz e pelo governador Daniel Pereira, a aliança PDT/PSB formando uma coalizão com outras legendas, a junção das forças do senador Ivo Cassol com o ex-senador Expedito Junior (PP/PR/PSDB) e a aliança liderada pelo MDB de Maurão de Carvalho, Confúcio e Raupp.
Grupos inconfidentes
No entanto, ao meio de todas estas articulações que já são de conhecimento público, existe uma coalizão de inconfidentes formada por articuladores de várias tendências (PSB/DEM/MDB/PSDB,etc) disposta a sabotar os interesses de pelo menos dois candidatos ao governo para lançar um nome de sua confiança. Nos inconfidentes existem desde raposas felpudas até lideranças emergentes. È coisa de louco!
Via Direta
***Os institutos de pesquisas já estão em campo para auscultar as aspirações do eleitorado rondoniense quanto as eleições de outubro *** Mesmo durante a Copa do Mundo os candidatos aos cargos eletivos estarão percorrendo os municípios *** Segue o mutirão de limpeza na capital, numa parceria entre a prefeitura de Porto Velho e o governo do estado *** As lideranças dos distritos que pugnam, pela emancipação estão se unindo para as eleições de outubro *** Querem eleger candidatos comprometidos com a causa da autonomia.
Léo Moraes já está chamando Mariana Carvalho de maninha!
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