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Carlos Sperança

Na disputa federal dois devem tubular gloriosamente – Por Carlos Sperança


Mugido sustentável

Quem não conhece o abismo existente entre o potencial da Amazônia e seu efetivo aproveitamento pode ficar surpreso ao saber que o Amazonas – mesmo tendo mais de 70% dos matadouros ilegais, produz apenas 30% das cerca de 130 mil toneladas de seu consumo anual de carne bovina.

Esses dados estão contidos em estudo produzido pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam) em que uma grande surpresa se concentra nesta questão elementar: por que as providências aconselhadas pelo estudo ainda não foram postas em prática?

Tendo em Rondônia exemplos de ótimos resultados na produção, como o valor agregado obtido no mesmo espaço ao combinar gado e peixe para uma oferta maior e mais variada de carnes, a suposição de que a bovinocultura amazonense ficou deprimida pela necessidade de proteger a floresta não cabe.

Eis uma surpresa maior: segundo o estudo, sem desmatar um só hectare adicional de floresta, utilizando apenas áreas já desmatadas e o emprego de técnicas adequadas, será possível produzir carne suficiente para suprir 100% do consumo do Estado, aumentando a renda nos municípios sem prejudicar a floresta nem atrapalhar os serviços de proteção ambiental.
 
Êxodo rondoniense

Na sua estimativa 2018 o IBGE constatou um êxodo rondoniense, com a perda de milhares de habitantes que deixaram o estado buscando alternativas em outros rincões. Esta diáspora ainda prossegue e atinge de rijo Porto Velho, com muita gente mudando, e aonde já existem centenas de casas e apartamentos a venda sem que os proprietários encontrem interessados.


Crise se arrasta

A crise regional, que é mais sentida na capital, se arrasta desde o desastre natural de 2014 com a enchente histórica. De lá para cá, com a conclusão das usinas de Jirau e Santo Antônio, milhares de operários foram para a rua. Muitos foram para Altamira no Pará, onde se ergueu a Usina de Belo Monte, e outros tantos permaneceram fazendo bicos até o quanto aguentaram.


Velhos tempos

Recebemos na redação do Diário a visita do ex-senador Amir Lando e lembramos os velhos tempos da primeira legislatura da Assembléia Legislativa quando foi um dos mentores da Constituição de Rondônia. Lando, que nesta eleição é suplente de Carlos Magno na eleição ao Senado foi o político de Rondônia que galgou o cargo mais importante, pois foi Ministro da Previdência.


Pouco capão

Na disputa federal dois devem tubular gloriosamente – Por Carlos Sperança  - Gente de Opinião

Não querendo voduzar ninguém, mas já voduzando, constato que não existe capão para tantos tigres em Porto Velho na disputa das cadeiras à Câmara Federal. Por isto, nas minhas contas, entre Leo Moraes (Podemos), Mariana Carvalho (PSDB), Mauro Nazif (PSB) e Lindomar Garçon (PRB), pelo menos dois devem tubular gloriosamente.


Mesmo segmento

Vou explicar a situação dos voduzados: Mariana e Leo Moraes estão disputando um mesmo segmento de votos e por isto vão precisar reforçar as paliçadas no interior. Moraes também é prejudicado no confronto pela disputa dos votos anti-Hildon Chaves, onde Nazif cresceu muito nas últimas semanas. E Garçon é o nome mais fragilizado de todos.  


Via Direta

***O mês de Agosto, acabou, por incrível que pareça, com melhorias na venda do comércio na capital rondoniense *** Alguns segmentos, no entanto, continuaram urrando como são os casos de vendas de imóveis e de veículos usados, por exemplo. Existe excesso de ofertas *** Mas o setor hoteleiro foi beneficiado com a campanha eleitoral e a Portoagro *** Agora, sem Lula (PT) as eleições presidenciais ganham novo rumo *** Bolsonaro que esteve na sexta-feira em Porto Velho larga consolidando a liderança. Mas tem teto quase exaurido.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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