Quarta-feira, 28 de dezembro de 2016 - 23h50
Regularização fundiária
Uma das marcas positivas do prefeito petista Roberto Sobrinho, o programa de regularização fundiária, foi abandonado e se tornou o maior fracasso da gestão do prefeito Mauro Nazif (PSB) que deixa o cargo neste dia 1º de janeiro. Caberá ao alcaide eleito HIldon Chaves (PSDB) retomar os trabalhos para agilizar as escrituras e até pedidos para a construção civil, cujos processos demandavam até dois anos para serem concluídos causando enormes prejuízos para a capital rondoniense.
Talhado para cargos legislativos, Mauro Nazif decepcionou no Executivo e não conseguiu imprimir um ritmo ágil na máquina publica. Foi tudo emperrado em sua gestão e concorreu também para a desgraceira do seu mandato, os problemas herdados da segunda gestão petista, que ruiu nas operações da Policia Federal, com a prisão do prefeito e de vários secretários.
Com as administrações anteriores dando xabu – descontada a primeira gestão petista sem escândalos – caberá ao tucano HIldon Chaves colocar as coisas nos eixos. Uma missão hercúlea.
Grandes emoções
A criação do estado de Rondônia em 22 de dezembro de 1981 e a instalação do estado em 4 de janeiro do ano seguinte foram de grandes emoções para os então 500 mil habitantes do então Território. Recém chegado, participei da epopéia e vibrei junto com a população pela conquista que nos livrava do jugo do Acre, onde quase tudo relativo ao território federal era decidido.
Rondônia vivenciava o apogeu migratório. Novos contingentes humanos chegavam diariamente e eram contabilizados pelo portal do Cone Sul. Predominavam migrantes paranaenses, gaúchos, capixabas, mineiros, catarinenses, mato-grossenses e nordestinos, conforme os registros. Todo mundo era obrigado a tomar a vacina contra a febre amarela.
Atualmente com cerca de 2 milhões de habitantes, Rondônia tem seu PIB crescendo a 3 por cento ao ano já sofrendo uma estabilização demográfica depois da construção das usinas de Santo Antônio e Jirau, que refletiu num magnífico aumento populacional de Porto Velho, que em pouco mais de três anos passou de 350 mil para 520 mil habitantes.
IPTU NA JUSTIÇA
Boquiaberto com a descoberta da folha de pagamento do município de Porto Velho que atinge R$ 60 milhões com um contingente inflado de 14 mil funcionários, o prefeito eleito Hildon Chaves também especula cobrar o IPTU atrasado na justiça. Como quase a metade dos contribuintes da capital estão acostumados a calotear o pagamento do referido imposto, a gritaria será grande, pois a medida vai atingir milhares de cidadões.
Chaves esta auditando a folha da capital com auxilio da Fundação Getulio Vargas. Tem coisas difíceis de entender: a cidade paulista de Ribeirão Preto, com mais de 700 mil habitantes conta apenas com 9 mil servidores, enquanto em Porto Velho, com duzentos mil almas a menos, contabiliza 14 mil. Sendo verdade, os últimos prefeitos fizeram farras de contratações e com isto a situação foi se agravando ano a ano.
Chaves assume dia 1º de janeiro com muitos nós que precisam ser desatados. Dos recursos de saneamento básico bloqueados pela justiça a cobrança judicial do IPTU atrasado. Convenhamos, não terá vida fácil.
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