Sábado, 26 de novembro de 2016 - 05h10
A nova rodoviária
Enfim, com o decreto de desapropriação e o pagamento da área escolhida na Avenida Guaporé, na Zona Leste de Porto Velho, já é possível acreditar na construção da nova rodoviária prometida pelo governador Confúcio Moura (PMDB) depois que o prefeito Mauro Nazif (PSB) se recusou a tocar os esqueletos deixados pelo ex-prefeito Roberto Sobrinho.
O projeto da nova rodoviária é inspirado nos terminais de Cuiabá (Mato Grosso) e Rio Branco (Acre), vistosos, eficientes e de arquitetura moderna. Equipes técnicas da Secretaria de Planejamento visitaram as edificações que serviram de modelo para o empreendimento que será erguido na capital rondoniense.
Como algumas promessas do governo, tendo como exemplo, um novo estádio não foram cumpridas na primeira gestão de Confúcio, a construção da nova rodoviária já era considerada mais papo furado da equipe palaciana. Tal era o descrédito que a coisa fluísse que a imprensa já tinha desistido de cobrar. Finalmente, agora, estão criadas as condições para que esta antiga aspiração seja concretizada.
A lava Jato chegando
O estado de Rondônia entra no epicentro da Operação Lava a Jato com as delações premiadas da Odebrecht e os desdobramentos das propinas geradas para os políticos locais e nacionais na construção das usinas hidrelétricas no Rio Madeira nos próximos dias. Temos senadores, quase 20 deputados estaduais e ex-deputados, vereadores, mais empresários de grande expressão no butim além de dirigentes do PMDB, do PT, e PP, principais partidos envolvidos na rapinagem.
Não é a toa que a classe política esteja alvoroçada e com os cabelos em pé em Rondônia com as últimas delações premiadas e a sequencia das investigações da Policia Federal atingindo as usinas de Belo Monte (PA), Santo Antônio e Jirau (RO). Nunca tivemos tantos vereadores e prefeitos presos em solo rondoniense, quando até então as falcatruas eram mais concentradas entre os deputados estaduais, tendo nos presidentes da casa de leis os chefes das organizações criminosas.
Como de costume desde a bancada do pó na década de 80, os políticos de Rondônia não se cansam de enlamear o estado perante o cenário nacional. Haja pilantras!
Uma tempestade
Uma verdadeira tempestade de ações trabalhistas em Porto Velho obriga a justiça do trabalho local a desenvolver turnos extras para dar conta das demandas criadas, e tudo isto mesmo com orçamento reduzido naquele poder, com recursos liberados a conta-gotas, regime adotado pelas condições econômicas vivenciadas pelo País.
Nunca se fechou tantas empresas em Rondônia, como nos dois últimos dois anos. Em Porto Velho, a situação foi pior ainda, porque aqui se concentravam inúmeras empresas prestadoras de serviço para as usinas. Dezenas de hotéis e motéis foram fechados pela falta de clientes. Restaurantes faliram. Salões de beleza cerraram as portas. Lojas, oficinas e até prostíbulos escafederam-se.
Passado o apogeu do ciclo das usinas, mais a enchente histórica, mais a crise econômica nacional, Porto Velho tombou e só agora começa a dar os primeiros passos de recuperação. Os efeitos dos fechamentos das empresas em Rondônia ocasionaram as milhares de ações trabalhistas em andamento.
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