Quarta-feira, 13 de janeiro de 2010 - 11h29
Enquanto não houver uma definição quanto à cassação do governador Ivo Cassol e seu vice João Cahulla, o processo sucessório rondoniense continuará travado, na opinião de lideranças políticas experientes da situação e da oposição. Ocorre que do julgamento do TSE sairá à definição do candidato da base aliada que poderá ser tanto João Cahulla (não havendo cassação) ou o ex-senador Expedito Júnior, caso haja a degola do vice-governador. 
Também a oposição depende da decisão definitiva do TSE porque a partir dela traçará sua estratégia de campanha. Afinal, os oposicionistas precisam saber quem vão malhar na jornada 2010! Se for contra Cahulla, a intenção é transmitir a imagem de um pau mandato de Cassol, se a briga for contra Expedito virá a baila na campanha a imagem do ficha suja adquirida na sua vitoriosa trajetória política e seu histórico (injusto, diga-se de passagem) de apunhalar pelas costas sucessivos governadores. 
Mas as indefinições não ocorrem apenas no cenário governista. Na oposição, o prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho (PT) volta a acenar a intenção de disputar o Palácio Presidente Vargas e no final de ano, delimitou território, como uma onça, investindo forte na propagação de suas obras – que diga-se de passagem, mesmo com as chuvas continuam a topo vapor pelos bairros da capital. 
Como se sabe, a intenção de Sobrinho disputar o governo pode ameaçar dois governadoráveis: o deputado federal Eduardo Valverde, que é o pré-candidato do partido e o peemedebista Confúcio Moura. A informação que circula nos meios políticos é que se Roberto Sobrinho for candidato ao governo, entregando a prefeitura da capital ao grupo do governador Valdir Raupp, o PMDB não lança candidato ao Palácio Presidente Vargas, ocorrendo uma aliança entre PT/PMDB já em primeiro turno. 
No âmbito da base governista ocorre um fato realmente inusitado. Expedito Júnior que provocou a sua própria cassação pela compra de votos e o processo de cassação do atual governador e de seu vice, agora se vê obrigado a torcer pela degola dos aliados para se dar bem. Com Cahulla cassado, além de tirar do páreo um concorrente que começa a se tornar incômodo, Júnior ficará com a preferência das siglas governistas para a batalha contra os partidos da oposição. Isso tudo pode acontecer, sem necessidade do autofágico jogo de rivalidades tribais. Daí, a necessidade do senador cassado catimbar o jogo e engolir até alguns desaforos do Palácio Presidente Vargas, como tem sido a blitz do governador Ivo Cassol em favor do seu vice João Cahulla por Rondônia afora. 
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br 
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