Sábado, 13 de setembro de 2008 - 08h05
O jornal Diário da Amazônia festeja neste sábado 15 anos de fundação. O rotativo, propriedade dos empresários Assis e Acir Gurgacz deve trocar de endereço nas próximas semanas, fixando-se na avenida Calama, Bairro da Liberdade, juntando-se a central do SGC. Abaixo comento o nascimento do Diário, que tive a honra de participar em 1993, numa epopéia com Emir Sfair (já falecido), Valdir Costa (hoje na Folha de Rondônia) e Mauro Sfair, que reside atualmente em Itapoá, Santa Catarina. Confiram.
Ainda lembro das férias compulsórias que tive em 1992. Era assessor de imprensa do prefeito Chiquilito Erse, indicado pelo vice, Amizael Silva (ambos já falecidos). Naquele pleito Miza resolveu sair candidato ao Palácio Tancredo Neves, mas o prefeito Chiquilito decidiu apoiar o médico Vitor Sadeck, ficando este que vos fala numa baita sinuca de bico.
Então, o que fazer numa situação desta? Resolveu-se, em comum acordo, entre os dois, que o melhor mesmo era que eu ficasse longe de Porto Velho. Onde já se viu o assessor de imprensa do prefeito fazer a campanha do vice, lhe descendo o sarrafo? Onde ficava a fidelidade do assessor do vice, se optasse ficar com o prefeito? A decisão foi salomônica.
Então tirei umas férias em Cascavel, lá no Paraná. Na falta do que fazer fui para a redação do jornal Hoje Regional caçar confusão com o prefeito local e com os videntes da cidade. Foi então que o então diretor do jornal O Paraná, Emir Sfair me convidou para uma reunião na sua casa, um chalé suíço, ao lado do Contry Clube. O assunto era a implantação de um jornal diário em Porto Velho, do Grupo Eucatur.
Topei a parada e as reuniões foram se seguindo. Na segunda reunião que participei já estava presente também o Valdir Costa, que foi o primeiro editor do Diário. Juntou-se ainda ao grupo, o filho de Emir, o Mauro Sfair. Do time inicial de fundadores só sobrou hoje na redação este relapso colunista: Emir faleceu em 98, o jornalista Valdir Costa participaria da fundação da Folha de Rondônia e Mauro trocaria seu domicilia para Itapoá, aprazível praia de Santa Catarina.
Puxando pela memória lembro que seu Assis, patriarca da dinastia Gurgacz, já tinha intenção de entrar no ramo das comunicações ainda na década de 80. Recordo que me falou a respeito, na época quando ainda estava trabalhando no jornal Estadão, do grupo Calixto, do qual também participei da fundação em 80.
Quinze anos depois, da inauguração do Diário consigo puxar pela memória que o último cara que o grupo Eucatur queria que participasse da implantação do novo diário, era justamemte este que vos fala. Tinha a fama de notívago, indisciplinado, linguarudo (não mudei muito...), beberrão (neste último quesito, uma injustiça!) e, quando militava na imprensa paranaense nos anos 70, não perdia a oportunidade de descer a lenha no vice-prefeito da cidade, que por coincidência, caro leitor, era justamente seu Assis!
As arestas foram aparadas pelo estrategista Emir, e então coube a esse “arruaceiro” montar a primeira equipe de jornalismo deste rotativo com Ana Aranda, Bosco Golveia, Ildefonso Valentin, Marcos Queixada, Valbran Júnior, entre tantos outros que passaram pela redação como Nilton Salinas, até a chegada do Robson, nosso atual editor. Valeu, Diário! Que sejas eterno!
Fonte: Carlos Sperança
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