Sexta-feira, 19 de setembro de 2014 - 05h04
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A contagem regressiva
A duas semanas do pleito de 5 de outubro, o tema eleições começa a dominar as discussões nos botecos, e repartições públicas, etc. É a contagem regressiva iniciada com o clima de eleições já em ebulição. Tenho assistido discussões acaloradas na capital com as paixões exacerbadas pelos candidatos, a desconfiança das pesquisas, além do costumeiro achismo e estimativas mais absurdas.
Eu sempre lembro que a política não é, a rigor, uma ciência exata. Muito pelo contrário, já que a política muda como a forma das nuvens, a cada instante, como gosta de definir o loquaz Amir Lando, o paladino.
No caso de Rondônia, a melhor definição para a eleição de um candidato, é do vacilão Miguel de Souza (PR). Ele diz e eu confirmo com todas as letras: “O cara se elege quando tudo conspira a favor dele”. Foi exatamente assim nas eleições bagunçadas e sem recursos de Valdir Raupp (em 94), de José Bianco (98) e do próprio Confúcio Moura em 2010. Nazif ganhou a prefeitura na capital em 2012 com este mesmo modus operandi. Por coincidência é o mesmo perfil de Expedito em 2014.
E quando tudo conspira a favor do cara, na reta final nada cola. Nem coisas verdadeiras. Coisa de louco!
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Fazendo as contas
Por todo lado, o que se vê são os candidatos fazendo as contas. Na coligação do PSDB/DEM para a Assembléia Legislativa, por exemplo, onde se estima que a aliança emplaque apenas dois deputados estaduais, se vê um jogo equilibrado entre os candidatos Euclides Maciel (Ji-Paraná), Jean de Oliveira (Porto Velho) e Adelino Folador (Ariquemes). Um deles vai sobrar e a coisa está causando muito estresse.
Disputa acirrada
O que dizer da coligação liderada pelo PMDB, que incluiu caciques do PTB, lideranças emergentes do PDT e PSB? Estima-se que a coalizão fará quatro deputados federais, mas lá é muito tigre no mesmo capão. Marinha Raupp, Garçon, Mosquini (PMDB) e Nilton Capixaba (PTB) são favoritos para abiscoitar as cadeiras pretendidas, mas Amorim (PTB), Marcos Rogério (PDT) e Amir Lando (PMDB) estão à espreita.
Jogo duro
Outro jogo duro, na disputa a Câmara dos Deputados, ocorre na aliança PSDB/DEM PSC e coligados. As estimativas plausíveis dão conta que a coligação garanta dois deputados federais e ali tem quatro nomes fortes, como José Bianco (DEM-Ji-Paraná), Agnaldo Muniz (PSC-Ji-Paraná), Mariana Carvalho (PSDB-Porto Velho) e Expedito Neto (PSDB-Porto Velho). Fica duro até de arriscar palpite.
Quase unânime
Já nas alianças petistas e cassolistas, cujas estimativas dão conta de eleger um representante cada a Câmara Federal, nos bastidores políticos existe quase unanimidade. Do PT, estima-se a eleição do ex-prefeito Roberto Sobrinho (Porto Velho), no cassolismo (PP/PR/PPS), o deputado Luiz Cláudio (Rolim de Moura). As discussões sobre o assunto dominam as rodas de conversas.
As zebras
Enquanto na disputa ao governo do estado e ao Senado, aparentemente as coisas vão se definindo, no tocante a Assembléia Legislativa e a Câmara dos Deputados tudo está fervendo com a possibilidade de grandes surpresas com relação ao quadro de favoritos e lideranças mais tradicionais. Aliás, é neste período de duas semanas que antecedem as eleições é que começam a pintar as zebras. Olho vivo.
Via Direta

*** Três candidatos que disputaram a prefeitura de Porto Velho em 2012 disputam cadeiras a Câmara Federal *** São eles Lindomar Garçon (PMDB), Mariana Carvalho (PSDB) e Fátima Cleide (PT) *** Em defesa da esposa e da irmã candidatas, Ivo Cassol garante que na reta final se elegem as duas *** No entanto, são outros tempos, hoje Ivo é ficha suja e tem sido vaiado nas aparições oficiais.
CAPA DO JORNAL DIÁRIO DA AMAZÔNIA DESTA SEXTA-FEIRA
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