Quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015 - 05h21
As medidas emergenciais
Já se passou mais de uma semana que o Ministério Público Federal, o Ministério Publico Estadual, as defensorias públicas e a OAB-RO cobraram medidas emergenciais sobre a nova cheia do Rio Madeira e relatórios com novos estudos de impacto ambiental dos empreendimentos. No entanto, até agora nada foi feito pelos consórcios responsáveis pelas obras e sequer uma resposta foi dada.
Como foi possível constatar, os estudos da implantação das usinas apresentaram falhas gritantes. Os técnicos erraram feio. Foram projeções furadas e logo desmentidas na primeira cheia. Porto Velho e seus distritos sofrem até hoje as conseqüências destas barbaridades.
Quase um ano se passou e nem ao menos as barreiras de contenção no Rio Madeira foram implantadas como forma de proteger os bairros mais afetados bem como o valioso patrimônio histórico da Madeira Mamoré. Tampouco os prejuízos causados pelas águas do Rio Madeira foram devidamente reparados pelos consórcios. Chegou à hora dos conglomerados da energia assumir suas responsabilidades.
Cabeça a prêmio
Parte do PMDB e um grupo de deputados estaduais querem a cabeça do chefe da casa civil Emerson Castro e não se sabe até que ponto o governador Confúcio Moura poderá segurar seu homem de articulação. A sobrevivência no posto depende muito das boas relações com os parlamentares e quando isto não ocorre à batata assa. O histórico do cargo é de mudanças.
Na Caerd
Circula nos meios políticos que a Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia- Caerd terá um novo comando a partir dos próximos dias. Poderá ser indicado para a presidência da importante autarquia rondoniense o fiel escudeiro do governador Confúcio – que mostrou eficiência no comando de campanha ao governo – Valdo Alves. Muitos aspirantes ao cargo ficaram enciumados.
Contingenciamento
Um baita contingenciamento de recursos – em torno de R$ 13 bilhões – já é aplicado nos governos estaduais. Estados como o Rio Grande do Sul, com um rombo de R$ 5,4 bilhões e do Paraná, que já enfrenta greve dos funcionários públicos, tiveram medidas amargas. Até Santa Catarina, melhor situada, tesourou 20 por cento no valor dos salários de seus servidores. Tempos bicudos.
Em Rondônia
Rondônia tem seus percalços e o governo estadual também esta economizando, reduzindo salários e nomeações. No entanto, a maior preocupação é relacionada com as tesouradas da União, já que estavam previstas obras importantes para o estado a partir desde ano, como é o caso da ponte binacional em Guajará Mirim e a liberação de recursos para o Plano de Recuperação de Porto Velho.
Só em março
Devido aos cortes de gastos e a crise que assola o País, mesmo com chororô e ranger de dentes generalizados na Assembléia Legislativa do estado, a mesa diretora só vai retomar as nomeações em março. Na maioria dos gabinetes só foi nomeados o mínimo necessário para o funcionamento. O mês de fevereiro é curto e todo mundo aguarda ansiosamente a chegada de março.
Via Direta
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