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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Coluna sem papas na língua 08/07/11



Licitações suspensas

Não querendo voduzar ninguém, mas a decisão tomada pelo Ministério dos Transportes em suspender por 30 dias todas as licitações, projetos, obras e serviços, neste País, mais uma vez atinge Rondônia. Temos de pontes a viadutos em andamento (?) além de projetos, como a restauração da BR-364. Tem processo até com nó em pingo d’água.

Até defuntos...

Não foi suficiente o suspeito incêndio na Farmácia Popular, não bastou prisão pela Polícia Federal. Nada tira o secretário da saúde Willians Pimentel do cargo. E agora tem a descoberta pelo Tribunal de Contas da União - TCU de defuntos recebendo tratamento de alta complexidade pelo SUS, que é administrado pelo mesmo secretário.

Tem atitude

Mesmo em gestões de coalizão, onde os governantes precisam de vários partidos de sustentação, prefeitos, governadores e presidente precisam de atitude. Dilma Roussef tem e já mandou dois ministros para rua. Por isso é respeitada, não alisa corrupto. Infelizmente por aqui a banda toca diferente: quem dá golpe é promovido.

Candidato do DEM

A grande atração do DEM nas convenções deste sábado em Porto Velho é o anuncio do nome do pré-candidato a prefeito da legenda. O evento contará com a presença do presidente regional José Bianco. Como se recorda, os Democratas garantem um candidato de ponta na capital. A curiosidade é enorme.

Tem compromisso

Já com relação a Ji-Paraná, conforme revelou recentemente, o prefeito Bianco tem compromisso com seu vice Zé Otônio, do PSDB. Em Ariquemes, os Democratas vão tentar reeleger o prefeito Márcio Raposo, que foi vice de Confúcio Moura quando prefeito, numa grande coalizão partidária.

Nota de Tziu

Em nota a imprensa, o ex-deputado estadual Tziu Jidaias negou que tenha recebido propinas de grupos empresariais chineses durante o período em que presidiu a CPI das Usinas na Assembléia Legislativa. Indignado com as proporções que o assunto alcançou no noticiário também anunciou que vai processar os detratores por calúnia e injuria.

Pulando cirandinha

O que foi considerado estranho nos círculos políticos é que Ivo Cassol defendeu Mauro Nazif, ignorado pela presidente Dilma Roussef e pelos petistas na cerimônia realizada na última terça-feira. Cassol, afirmou que Nazif foi discriminado porque é candidato a prefeito na capital. Será que os dois estão pulando cirandinha?

Gente, é mistério?

Até agora nem suspeito foi achado para ser responsabilizado no episódio do incêndio da prefeitura de Rio Crespo. Geralmente quando ocorre sinistros em prefeituras (e cartórios) é para dar sumiço em documentos importantes visando apagar rastros de maracutaias. Por conseguinte, olho vivo no prefeito e assessores mais próximos, caso não tenham sumido ainda!


 

Do Cotidiano

O Pai de todos

Origem de estados do Norte e do Nordeste, o Estado do Grão-Pará e Maranhão foi criado em julho de 1751.

Pode-se considerar que a ideia original foi do rei-menino espanhol Filipe IV (1605−1665, também rei de Portugal, como Filipe III), que há 390 anos, em 13 de junho de 1621, em seus tenros 16 anos de idade, dividiu o Brasil, então sob seu governo, em dois estados: Maranhão, ao Norte, e, ao Sul, Brasil, que depois seria o nome de toda a Nação.

Como para a historiografia moderna, importa mais saber “por que” do que “quando”, a questão é: por que o Brasil era governado pela Espanha, se foram os portugueses que descobriram a Terra Brasilis?

O rei Filipe I de Portugal, II da Espanha (1581−1598), era filho de mãe portuguesa: d. Isabel de Portugal (1503−1539), filha do rei português d. Manuel I e da espanhola d. Maria de Aragão e Castela. D. Isabel, imperatriz do Sacro Império Romano-Germânico, encarregou as suas damas, portuguesas, de educar o futuro rei espanhol.

Com a vacância no trono determinada pelo desaparecimento do rei d. Sebastião I (1554−1578) na batalha de Alcácer-Quibir, Filipe requereu o direito ao trono português e assumiu pelo direito e pela força o controle de toda a Península Ibérica.

Seu filho, Filipe III, não seguiu a política esperta do pai, que era reinar sobre Portugal entregando a gestão local a leais súditos portugueses. Impor espanhóis para governar os portugueses seria o início da derrocada do arranjo de seu pai.

Como os lusitanos estavam irritados, o rei pensou até em fazer de Portugal a sede da monarquia espanhola, como a família real portuguesa faria com o Brasil, em 1808, a conselho dos ingleses. Mas logo depois de fazer sua tardia visita de conciliação a Portugal o rei cairia doente.

Seu filho, Filipe IV, é aclamado rei da Espanha. Para Portugal, rei Filipe III. O jovem rei Filipe tentou ganhar a simpatia dos portugueses criando os Estados do Brasil e do Maranhão, entregando sua gestão a administradores lusitanos, em 1621, mas suas políticas foram desastrosas e arruinaram Portugal.

Sob pleno domínio português, portanto, que em 1751 o Estado do Maranhão passa se intitular Estado do Grão-Pará e Maranhão, tendo sua capital transferida de São Luís para Belém. Seu território compreendia as regiões dos atuais estados do Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Maranhão e Piauí.

Via Direta

***O deputado Garçon anunciou que o TCU liberou a licitação para a implantação da rede de água em Porto Velho*** Dois senadores estiveram em eventos errados nos últimos dias e por isso foram vaiados ***  Foram os ex-reis da cocada prfeta, Collor de Melo no enterro de Itamar Franco e Ivo Cassol no evento petista da Transposição.

 

Gente de Opinião

Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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