Sexta-feira, 15 de janeiro de 2016 - 23h27
Os desastres ambientais
Uma das áreas que mais tem se destacado na administração Mauro Nazif (PSB) é a Defesa Civil. Desde a enchente histórica, há dois anos, o setor já mostrava eficiência, num trabalho heróico de resgates e no atendimento aos flagelados ribeirinhos. De lá para cá, a equipe tem se esmerado no planejamento e se antecipado a situações de flagelo.
O recente trabalho que levantou 41 áreas de risco para a população de Porto Velho nos bairros situados na orla da cidade - são nove ao todo - e nas localidades do Baixo Madeira, indica que a gestão municipal tem setores de excelência para contrabalançar as lambanças e gastanças que projetaram uma imagem negativa para nosso atual gestor.
Se antecipar e se planejar para os desastres ambientais tem sido raro no municipalismo brasileiro e por conta disto temos tanto sofrimento. Vale ressaltar ainda, que em conjunto com o governo do estado, num prazo relativamente curto – dois anos - com relação a outras tragédias, nossos flagelados já estão recebendo as casas prometidas. Em outros estados a coisa tem se prolongado por cinco anos.
Incertezas
no mercado
O ano começou com um cenário de incertezas para o mercado imobiliário de Porto Velho que vivencia há quase dois anos um período de baixa, agravado pela enchente histórica do Rio Madeira. O inicio do ano é marcado pela multiplicação das placas de vende-se e aluga-se tanto na região central como nos bairros periféricos da capital.
Como reflexo da crise econômica, a oferta de crédito para aquisição de imóveis novos e usados foi drasticamente reduzida. As imobiliárias encontram dificuldades em garantir financiamentos para seus clientes e quando conseguem é algo de uma morosidade tremenda.
Por conta desta situação, mais tantos distratos na compra de apartamentos, terrenos e casas residenciais. o mercado local voltado aos negócios imobiliários esta espichando o bico. Dificilmente o setor ganhará força em 2016 e já se constata a tendência da suspensão de lançamentos de novos edifícios como aqueles que proliferavam nos anos de 2010, 2011 e 2012 e causaram um boom no segmento.
A saga haitiana
No boom das usinas, Porto Velho chegou a ficar entre as cinco cidades brasileiras – depois de São Paulo, Manaus e Rio Branco – que mais recebeu trabalhadores haitianos.
A meta dos imigrantes era ganhar fôlego algum tempo por aqui e seguir adiante para São Paulo e localidades paranaenses como Curitiba e Cascavel para trabalhar na construção civil, ou em Santa Catarina e Rio Grande do Sul onde ocuparam nichos do mercado de trabalho nas áreas de cerâmica, frigoríficos, etc.
De um tempo para cá, a colônia haitianos começou a se esvaziar em Rondônia. Com o desemprego, os haitianos se viam diante da disputa de postos de trabalhos com brasileiros, pelos mesmos salários e acabaram levando desvantagem nesta contenda. Como resultado buscaram novos caminhos com rotas em direção ao Chile e, sobretudo aos Estados Unidos, numa nova epopéia migratória.
Cabe observar também, que o espaço conquistado pelos haitianos era para serviços domésticos, ou atividades mais pesadas como na coleta de lixo, empregos que eram descartados pelos brasileiros nos bons tempos da nossa economia - e que agora já estão faltando.
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