Quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019 - 19h58
Há um imenso campo de expansão
para o turismo amazônico, como bem demonstram o projeto Museu na Floresta, do
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e as perspectivas de uma ótima
comemoração dos 40 anos da Festa do Guaraná de Maués.
Muitos outros exemplos podem ser
citados, menos os apelos catastrofistas do tipo “visite a Amazônia antes que
ela acabe”. Mesmo porque até depois de acabar há atrações que permanecem como
as ruínas do Hotel Ariaú, em seu tempo o maior hotel de selva do Brasil.
Notícia recente e alvissareira é o
projeto de uma corrida com carros off-road
elétricos na Floresta Amazônica, idealizada por Alejandro Agag, CEO da Fórmula
E. Lançado há pouco em Londres, em meio a grande expectativa pela tática de
chamar a atenção para regiões que desafiam estimulam o imaginário, o projeto será
conhecido como Extreme E.
Composto por cinco eventos – na
Amazônia, Polo Norte, Himalaia, em um deserto e uma das ilhas afetadas pelo
aumento do nível do mar –, o Extreme E nasce sob a presidência do brasileiro
Gil de Ferran, diretor da equipe de Fórmula 1 da McLaren e conhecido por vencer
a Fórmula 3 inglesa. Em automobilismo ou em turismo, todas as opções valem.
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Ainda a BR 319
Fora do plano de rodovias e
ferrovias do atual governo federal, a reconstrução da BR 319, que liga Porto
velho a Manaus teve mais um capitulo recheado de embrômaichans na última terça
feira em Brasília. Governadores e parlamentares da Amazônia foram ao Ministério
da Infraestrutura exigir do ministro Tarcisio Gomes de Freitas decisão política
a respeito desta importante bandeira.
Custo de R$ 1 bi
Estima-se que a reconstrução da BR
319 custe cerca de R$ 1 bilhão para o erário federal. Sendo reiniciadas agora,
os estudos de licenças ambientais se prolongariam pelo menos dois anos e ao
todo, se houvesse uma opção política, a obra demandaria 4 anos para ser
concluída. Ainda demora, mesmo com o Ibama pulando cirandinha com os
governantes atuais.
Baita disposição
Já no primeiro dia de atividades na
Câmara Federal, os parlamentares apresentaram mais de 300 projetos e formaram o
colégio de lideres dos partidos com assento naquela Casa de Leis. Constatei a
ausência de deputados da bancada amazônica, a maioria dos lideres partidários
são do Nordeste, de Minas e de São Paulo. Goiás também teve participação expressiva.
Rondônia nem passou perto.
Discurso crítico
Num discurso duro contra a gestão
tucana na capital, o vereador Alex Palitot (PTB) fez uma prestação de contas a
população, na tribuna da Câmara de Vereadores. Citando figuras históricas da
política rondoniense, como o prefeito Chiquilito Erse e o governador Teixeirão, o edil elencou entre outros
problemas 7 mil quilômetros de estradas vicinais danificadas prejudicando o
escoamento da produção rural.
Raposa no galinheiro
A gestão de Edwilson Negreiros
(PSB) começou mal na presidência da Câmara de Vereadores de Porto Velho. Ainda
no seu primeiro ato contratou o ex-vereador e ex-deputado estadual ficha suja
Flávio Lemos para controlar o orçamento da casa de leis. A medida já configurou
má intenção com relação ao erário, já que instalou uma raposa para tomar conta
do galinheiro.
Via Direta
*** Seguem os trabalhos do Plano Diretor de Porto Velho com audiência
programada para o dia 19, no Teatro Banzeiros *** A questão dos transportes coletivos agravada pelo
inicio das aulas e as reivindicações não resolvidas dos penitenciários
continuam perturbando a capital ***O
Plano Anticrime anunciado pelo ministro Sérgio Mouro agradou em cheio os
rondonienses *** Afinal, o crime organizado estendeu seus tentáculos até
para a política em Rondônia. É coisa de louco!
Léo Moraes já está chamando Mariana Carvalho de maninha!
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