ALE x OAB: As coisas esquentaram nos bastidores

Pós usinas

Em parceria, o prefeito da capital Roberto Sobrinho e o governador Confúcio Moura começam a tratar do pós usinas, um ciclo que causa grande preocupação para a população em conseqüência da demissão de milhares de trabalhadores que já começam a deixar as obras em dezembro. É o primeiro passo para ações efetivas.

Plano de ação

No primeiro encontro com o Consórcio Energia Sustentável do Brasil para discutir o ´pós usinas, alcaide e governador tiveram ciência de um plano com execução a longo prazo de ações em torno da Usina de Jirau e também das compensações atinentes a Porto Velho. O assunto esta sendo tratado com seriedade e mais adiante o tema voltará a pauta, com reunião no BNDES.

Eleições municipais

O Partido da Republica –PR, comandado em Rondônia pelo ex-deputado federal Miguel de Souza prossegue neste final de semana em Cujubim, no Vale do Jamari, as discussões em torno de candidaturas próprias. Conforme a agenda do PR, em Porto Velho, o fórum estadual acontecerá no próximo dia 10 de setembro.

ALE X OAB

O presidente da Assembléia ALE-RO Valter Araújo não gostou das criticas da OAB-RO quanto ao comportamento daquela casa de leis na aprovação do projeto que isenta as usinas Jirau e Santo Antônio de ICMS e acabou fazendo insinuações graves contra o presidente da entidade que congrega os advogados, Hélio Vieira. As coisas esquentaram nos bastidores.

Ungido da Graça

Virou rotina os chefões das igrejas evangélicas populistas, como a Universal, Mundial e Internacional, se envolverem na política. Na recente visita do missionário RR Soares a cada concentração pública realizada nos municípios lá estavam prefeitos e deputados com a bíblia, como ocorreu em Vilhena.

Kassab em Jaru

Dando seqüência aos trabalhos de organização do PSD em Rondônia, o deputado federal Moreira Mendes anuncia a presença do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, presidente do Diretório Nacional, para meados de setembro, com um grande encontro estadual em Jaru.

Fórmula cassolista

Inventada por Cassol, a fórmula de se manter no poder por oito anos é seguida a risca por Confúcio. Na capital o segredo é pagar o funcionalismo rigorosamente em dia, no mês trabalhado. A parte ruim da poção é o embrômaichan na segurança e na saúde. No interior, temos o ponto mais alto governo, com a recuperação das estradas e a tradicional eficiência do Idaron com o rebanho bovino.

Camata Junior

Repercute muito bem a estréia de Camata Júnior como comentarista econômico nos meios de comunicação. Um talento que tem bom DNA, já que é filho do radialista Valdemar Camata, que brilha até hoje nos meios radiofônicos do estado. Com tantas abobrinhas e futilidades rolando, quando pinta alguém com qualidade merece ser recomendado. É o caso.

Do Cotidiano

O Braço Ocidental

A reconquista do território da Ponta Abunã, no final da década de 80, serviu de tema de um livro, para o advogado e historiador Tadeu Fernandes, na época, secretário de Estado, que participou diretamente da refrega com os acreanos. Em “O Braço Ocidental de Rondônia”, Fernandes relata uma das epopéias mais importantes da vida rondoniense.

A pendenga Rondônia/Acre começou quando a então governadora Yolanda Fleming resolveu tomar posse da região. Na verdade todas as localidades da região Nova Califórnia e Extrema já eram assistidas de saúde a telefonia pelo vizinho estado sob as vistas grossas de sucessivos governos rondonienses, que nunca se importaram com a região - e muito pelo contrário, tinham abandonado o pontal.

Era o final do governo Ângelo Angelim, nome indicado pela Aliança Democrática, uma coligação formada pelo então PMDB e PFL, aprovado pela Assembléia Legislativa e nomeado pelo Congresso Nacional, de forma indireta, quando estourou o conflito.

Foi em 1989, durante o governo Jerônimo Santana, que o estado de Rondônia resolveu recuperar a Ponta do Abunã. Depois de várias reuniões, contatos em Brasília em busca de apoio, o próprio governador Jerônimo Santana, o Bengala, decidiu comandar a batalha. A frente das tropas da Policia Militar estava o coronel Valnir Ferro e, assim o comboio rondoniense desembarcou em Extrema para botar os acreanos para correr.

Para demarcar território, Jerônimo Santana colocou placas e out doors na região com o mapa completo do estado dizendo “Aqui é Rondônia”. Mas a pendenga se arrastaria pelos tribunais por mais dois longos anos até a posse da região ser oficializada.

Na Guerra do Abunã não houve combates entre os militares dos dois estados. Mas se não fosse, a determinação do então governador Jerônimo Santana, do coronel Valnir Ferro, que comandou a operação da retomada e de nomes como Orestes Muniz, Tadeu Fernandes, comandante da PM João Maria Sobral, Chagas Neto, Moisés Bennesby, Walter Bártolo e Paulo Henrique de Almeida que lideraram na época o movimento “Aqui é Rondônia”, a região estaria até hoje sob tutela acreana.

Via Direta
 

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Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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