Quarta-feira, 29 de junho de 2016 - 21h15
A violência no campo
Não é a toa que a situação agrária tem se agravado no estado. Conforme recente entrevista do novo superintendente do INCRA, Cleth Muniz Brito já são mais de 100 invasões de terras no estado tornando situações de embates violentos, devido as disputas criadas. As regiões mais conflitadas de Rondônia são o Cone Sul rondoniense, que foi palco da chacina de Corumbiara na década de 90 e o Vale do Jamari, atualmente a região mais sangrenta no estado.
Funcionário de carreira e com larga folha de serviços prestada a Rondônia, Brito reassumiu a Superintendência do INCRA e ficou perplexo ao descobrir que há muito tempo o instituto não titula terras no estado. A demanda, por conseguinte, é enorme e sem a legalização das suas propriedades, os colonos não têm acesso a empréstimos bancários para tocar as atividades agropecuárias.
Num estado onde o Programa Terra Legal, do governo federal não tem avançado, cuja situação tornou Rondônia o estado mais turbulento na disputa pela terra no País, se conclui que Brito terá um árduo trabalho para colocar a casa em ordem. Urgem as soluções para nossa enrolada questão agrária
A união dos Donadons
O clã Donadon, um dos grupos políticos mais importantes do estado, mesmo com um ex-deputado federal preso e um ex-presidente da Assembléia Legislativa foragido, se esforça na articulação para não entrar rachado na eleição em Vilhena na disputa pelo Palácio dos Parecis, sede do governo municipal. Afinal, as chances da dinastia comandada pelo ex-prefeito Melki (tornado inelegível por improbidade pela justiça) são enormes.
O clã vai se concentrar na candidatura de Rosane Donadon, esposa de Melki – já perdeu a eleição uma vez – considerada a melhor aposta do patriarca para o pleito de outubro. Tudo conspira a favor, havendo uma conciliação entre os grupos antagônicos familiares: a facção do atual prefeito Zé Rover esta enrascada até o talo com a justiça, a cidade é dividida politicamente e os nomes lançados até agora não assustam, mesmo, Japonês, o novo, lançado com pompa e circunstância.
Como a família tem dois candidatos, o articulador Melki trata de negociar com o sobrinho, Junior Donadon, atual presidente da Câmara de Vereadores, para que este renuncie a postulação e apóie Rosane. Isto posto – lamentavelmente para o erário local - vai ser muito difícil segurar a volta dos Donadons ao poder.
Todos contra Marcito
Em Ji-Paraná, onde se disputa a cadeira do prefeito Jesualdo Pires, no Palácio Urupá, um resultado positivo a favor de Marcito Pinto (PDT) é considerado favas contadas no pleito de outubro. Afinal, ele vai ter o apoio do senador Acir Gurgacz que emplacou quase 75 por cento dos votos ao Senado em 2014, e do prefeito atual, considerado o melhor do estado nesta fornada e que obteve uma eleição consagradora na capital da BR em 2012.
Mas a situação de favoritismo não espanta a concorrência. Lí no noticiário político local durante a semana que um grupo de 18 partidos esta se unindo para derrubar Marcito do poleiro. Além desta poderosa coalizão em formação, existem outros nomes praticamente definidos para a peleja, como Edinho Fidelis, Solange Pereira, Laerte Gomes, vereador Exceler, entre tantos outros comentados pela comunidade.
Para Marcito, quantos candidatos a mais, melhor será para ele, já que com esta situação firmada os votos da oposição serão mais pulverizados. Assim tudo fica mais tranqüilo, mais favorável, mas sempre é preciso ficar de olho aberto para esta aliança de 18 partidos que ainda não disse quem será o seu candidato...
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