Sábado, 1 de julho de 2017 - 22h01
Não deu em nada
Muitos projetos da classe política não deram em nada, mas se tivessem dado resultado, o Estado de Rondônia seria muito diferente do que é hoje. No meio da década de 80, por exemplo, o então governador Jerônimo Santana, agastado com a oposição teve a idéia de transferir a sede da capital -Porto Velho para a região central no estado. Nas proximidades de Urupá seria construída uma nova capital.
O projeto de Jerônimo deu em nada, mesmo ele tendo grande força na Assembléia legislativa e a articulação do deputado Edison Fidélis. Ocorre que o parlamentar portovelhense Amizael Silva com o jaruense Silvernani Santos salvaram a pátria e a capital foi mantida onde é até hoje
Outras propostas também não evoluíram. Do deputado Reditário Cassol, a divisão de Rondônia, para a criação do estado do Aripuanã. Rondônia perderia quase a metade do seu território atual. E quem não se lembra da proposta da criação do município de Ulysses Guimarães, separando aquela região da Zona Leste, de Porto Velho? E Tarilândia e Extrema, há mais de 20 anos chegaram a ter plebiscitos aprovados para se emancipar, mas até hoje permanecem distritos.
A antecipação
Com as novas regras eleitorais e a redução de tempo da propaganda política, os pré-candidatos estão antecipando a corrida nas bases para 2018. Estamos há um ano das convenções partidárias de julho que vão homologar os nomes para a disputa, e os postulantes ao Governo, ao Senado, Câmara dos Deputados e Assembléia Legislativa já estão em campo correndo trecho divulgando seus nomes e propostas.
A confirmação
O diretor geral do Dnit Valter Casemiro Silveira confirmou a informação prestada pela coluna no inicio da semana sobre o inicio das obras da dragagem do Rio Madeira, para final de julho, meados de agosto. Será que depois de tantos adiamentos, desde 2010, aquele órgão vai conseguir manter o novo cronograma? Até a sinalização da hidrovia do Madeira esta meia boca depois de quase um ano do contrato assinado em Manaus.
Reduzir custeios
Por determinação do prefeito Hildon Chaves, que esta entrando em férias, o secretário de Planejamento Luiz Guilherme Erse passou para os demais colegas a palavra de ordem da gestão que é reduzir os custeios para aumentar os investimentos. Para pagar a folha em dia, a administração tucana pratica toda economia possível com a redução de comissionados, entre outras medidas, porque “precisamos fazer mais com menos”.
Gráfico ilustrativo - Veja mais dados no programa Tô No Controle / TCE-RO
Um grande acordo
Já se suspeitava desde o inicio da Operação Lava Jato que haveria um grande acordo da classe política para salvar o pescoço de quadrilheiros como Lula, Aécio, Temer, Renan e Cia. E agora se vê aos poucos os corruptos presos ou afastados voltando as suas casas e retomando os cargos, como Aécio, belos e formosos.
Sem pressão das ruas e os sindicatos cada vez mais pelegos, a tendência é Temer se manter no poleiro. Lamentável.
A concorrência
Para garantir sua reeleição o senador Valdir Raupp, presidente estadual do PMDB de Rondônia atua em várias frentes. Numa delas tenta convencer o governador de Rondônia Confúcio Moura desistir de uma cadeira ao Senado e disputar uma vaga a deputado federal. Numa outra trincheira faz o mesmo, tentando convencer o prefeito de Ji-Paraná Jesualdo Pires a abandonar sua pretensão ao Senado. Qualé, barbudo? Quer vencer a peleja por W x O?
Via Direta
*** A Assembléia Legislativa de Rondônia entrou em recesso, mas pode ser convocada para sessões extraordinárias nos próximos dias *** O prefeito de Ji-Paraná Jesualdo Pires (PSB) foi paparicado na semana passada para fazer dobradinha ao Senado com o ex-senador Expedito Junior (PSDB) *** As
tratativas andaram rápidas e o tucano já anunciou que começa a correr o estado com Jesualdo nos próximos dias.
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