Segunda-feira, 15 de outubro de 2018 - 21h20
Os narizes tapados
O ódio é desumano, mas é difícil exigir do sofrido povo brasileiro que não sinta raiva de ter um país tão rico devendo quase o tamanho de seu PIB, com imensa desigualdade, famílias também endividadas, a caminho de esgotar o bônus demográfico e preso na armadilha da renda média.
Para ser construtiva, porém, a justa raiva deve ser transformada em força para vencer a estagnação, agora piorada pela guerra comercial entre EUA e China. Transformar suas energias em fatores de progresso passa por aproveitar qualidades e resolver problemas rapidamente.
Quando se trata de água e biodiversidade, a Europa se curva diante do Brasil e seu potencial. O Rio Amazonas despeja no Atlântico num só dia mais água do que o Tâmisa inglês em um ano, mas o curso d’água que faz parte da própria cultura inglesa tem uma lição importante a ensinar.
No tempo do capitalismo selvagem, o Tâmisa era um dos rios mais poluídos do mundo. Um dia, o mau cheiro inundou o parlamento britânico. De nariz tapado os deputados decidiram limpar o rio e aproveitar seu potencial. Tiveram muito sucesso. Hoje, os brasileiros também estão com os narizes tapados e precisam decidir logo de que forma poderão finalmente buscar seu desenvolvimento.
Arrastando aliados
Com até 70 por cento de intenções de votos em algumas regiões do País, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) esta arrastando aliados nos governos estaduais. A onda Bolsonaro, se assemelha a onda Lula, que em Rondônia elegeu políticos quase desconhecidos em décadas passadas. Em nosso estado, como se vê, o coronel Marcos Rocha é o grande beneficiário.
Caerd acabada
A Companhia de Àguas e Esgotos de Rondônia-Caerd esta numa situação deplorável. Não consegue sequer conter vazamentos nas suas barbas, como ocorre na Avenida Duque de Caxias, a menos de 100 m de sua sede, onde escorre água tratada dia e noite há mais de dois meses. A autarquia se transformou numa entidade incompetente e ineficiente. Até quando?
A comiseração
Nem vou mais tratar da situação de Expedito nesta campanha, usando os critérios de dó, piedade e comiseração. É mais um favorito tombando na temporada, lutando desesperadamente para evitar mais uma derrota na sua conturbada carreira. Já rola um efeito manada anti-Expedito, como aconteceu com Raupp, despachado pelo eleitorado sem misericórdia.
Novos municípios
A nova legislatura da Assembleia Legislativa e a renovada bancada federal de Rondônia no Congresso Nacional tem pela frente uma série de desafios para enfrentar, além dos problemas críticos de saúde, saneamento, segurança pública, etc. Ocorre que as lideranças de pelo menos seis distritos aguardam a aprovação da criação dos novos municípios no Congresso.
A contaminação
Além da onda Bolsonaro, esta mais do que comprovada à contaminação da má gestão tucana de Porto Velho na campanha de Expedito. E o problema não acaba aí, porque uma derrota estrondosa do tucanato no dia 28 terá como maior consequência à contaminação da reeleição do prefeito Hildon Chaves em 2020. É tudo em cadeia, como efeito dominó.
Via Direta
*** Com a professora Sara no comando, o Sindicado dos Jornalistas-Sinjor esta ressurgindo das cinzas e encontrando apoio da categoria *** A era de ouro de Rolim de Moura na política que chegou a eleger governadores e senadores esta acabando *** E Porto Velho que não elegia governador desde Piana, tem a chance de se reabilitar com Marcos Rocha *** A capital reluz também com o nascimento de jovens lideranças do porte de Leo Moraes e Vinicius Miguel.
Léo Moraes já está chamando Mariana Carvalho de maninha!
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