Sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015 - 07h16

A força do agronegócio
Com o baita terminal fluvial do Grupo Amaggi já em operação – esta em fase experimental – com a capacidade de elevar em 1,5 milhões de toneladas o volume anual de exportação de soja pelo modal do Rio Madeira em Porto Velho, Rondônia entra 2015 firme no agronegócio. A oleaginosa cujas plantações têm crescido muito no estado é beneficiada pela alta do dólar e a temporada promete bons ganhos para os produtores sendo a grande maioria localizada no cone sul.
A dificuldade inicial dos embarques no porto Amaggi é o acesso – cerca de 20 quilômetros de pavimentação – que não foi concluído e já se imagina a situação da estrada nos próximos dias com o movimento gerado pela nova opção de exportação.
O certo é que um porto da magnitude do Amaggi também vai aumentar o movimento de caminhões oriundos do Mato Grosso – neste momento existe uma greve de caminhoneiros por isto ainda não ocorre tamanho desgaste – ao longo da BR 364 exigindo mais cuidados da rodovia que na estação chuvosa fica deteriorada e exigindo melhoras do poder público.
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O ritmo de exportações tende a crescer
com o funcionamento do novo porto
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Por eleições limpas
É enorme a expectativa em todo Brasil quanto ao ato pró-reforma política programado para acontecer no próximo dia 25 no Congresso Nacional, no momento em que várias categorias se movimentam exigindo impeachment da presidenta Dilma Rousseff em vista dos sucessivos escândalos financeiros ocorridos no seu governo e por causa das tantas trapaças usadas para ganhar a eleição de Aécio Neves no pleito do ano passado.
A coalizão pela reforma política democrática e eleições limpas vai debater na Câmara dos Deputados a proposta de iniciativa popular batizada de “Eleições Limpas”. O movimento reúne hoje 103 entidades e movimentos sociais. O grupo se opõe ao texto do projeto do legislativo que dará início as discussões sobre a reforma política na Comissão Especial instalada na Câmara. A coalizão pretende gerar um debate paralelo da proposta de iniciativa popular.
Uma pauta para o encontro da próxima quarta-feira foi montada por representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB e pela da Ordem dos Advogados do Brasil –OAB já trabalhando na mobilização nacional.
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Os movimentos populares se organizam
para pugnar por eleições limpas no País
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Impactos da cheia
O município de Porto Velho e seus distritos ribeirinhos, um ano depois, ainda se ressentem dos impactos daquela cheia histórica de 2014. Seja na infra-estrutura abalada, que exige investimentos na ordem de mais de R$ 4 bilhões ao Plano de Recuperação elaborado por técnicos das secretarias municipais e estaduais ou pelos abalos econômicos, sobretudo no comércio.
O comércio lojista – principalmente o da região do centro histórico - ainda não se recuperou. O setor hoteleiro foi nocauteado ao ponto de dezenas de fechamentos e muitos ainda cobrando tarifas promocionais para se manter em pé. Igualmente o setor de restaurantes foi para o brejo e o mercado imobiliário que crescia nos patamares dos tigres asiáticos mais parece hoje um gatinho esfaimado, tateando um pires de leite.
Panificadoras tradicionais foram para o ralo, açougues se fecharam as dúzias e até algumas redes de eletrodomésticos reduziram suas lojas. Porto Velho tem um longo caminho para se recuperar e nesta luta que envolve toda a comunidade temos uma ainda pela frente uma recessão nacional. Arre!
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Além do abalo gerado pela cheia histórica,
a luta pela recuperação passa pela recessão
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Quinta-feira, 6 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
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