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Carlos Sperança

A bomba fake - Interesses mundiais - O favoritismo reduzindo - Marinha suplente


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A bomba fake

Falecido em 2010, no Rio de Janeiro, o ex-deputado federal por Rondônia Múcio Athayde, o Homem do Chapéu, enriqueceu o folclore político em nosso estado e em Brasília gerando até tumultos em multidões. 

Em Rondônia, entre tantos episódios, ocorreu o caso de uma suposta bomba em um comício em Ji-Paraná em 1982, ainda candidato a uma das oito cadeiras à Câmara dos Deputados. O comício estava lotado, quando surgiu no meio do público a informação de um “atentado” a bomba contra Múcio, gerando pânico e uma grande confusão. 

Na verdade era um falso atentado e uma falsa bomba e o então governador Teixeirão irritado com a coisa mandou o seu secretário de Segurança Walderedo Paiva investigar. Resultado: era uma bomba fake!

Já eleito deputado federal, Múcio Athayde queria ser governador do Distrito Federal e em 1985 convocou uma enorme concentração popular em apoio as Diretas Já em Ceilândia. Anunciou nos dias anteriores na mídia a presença de Tancredo e Ulysses, etc. O comício, com quase 30 mil pessoas, já estava acabando e nada dos heróis das Diretas Já aparecer. O público se irritou começou a vaiar o Homem do Chapeu e colocou o pilantra para correr da cidade satélite. 

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Opção tomada

A julgar pelas declarações de integrantes do governo, suas posições quanto à Amazônia não configuram nacionalismo, que implicaria domínio, controle e ações exclusivamente por brasileiros no território nacional. Ao se insurgir contra ongs internacionais, como o Greenpeace, a “nova política” deixa de ser nacionalista por pretender entregar a interesses dos EUA e Japão a opção por investimentos na região.

 

Interesses mundiais

O governo do presidente Jair Bolsonaro não se opõe a interesses externos explorando a Amazônia, mesmo à custa da ocupação de áreas indígenas e de preservação. É apenas contrário aos interesses mundiais que reclamam a preservação máxima da floresta sob o argumento de evitar um desastre climático para o planeta.

 

O favoritismo

Uma singela notinha publicada pelo jornalista Roberto Guitierrez em seu Blog e replicada nesta coluna sobre o casal Raupp com o prestigio arruinado,  apoiando a candidatura a prefeito do deputado federal Leo Moraes (Podemos) está reduzindo o favoritismo do primogênito do falecido deputado Paulo Moraes na peleja ao Paço Tancredo Neves.

 

Marinha suplente

Ocorre que elegendo Léo Moraes a prefeito, os Raupps seriam favorecidos com a posse da ex-deputada federal Marinha Raupp, primeira suplente de Léo Moraes, ressuscitando o desgastado clã abatido nas urnas no pleito do ano passado. A concorrência, leia-se Hilldon Chaves, Mauro Nazif, Pereirinha e Vinicius Miguel devem estar comemorando todo desgaste do bola da vez.

 

Plano Diretor

Em fase de revisão final, o Plano Diretor de Porto Velho é um dos mais discutidos e elaborados de todos os tempos. Vamos ver o que trará para equacionar problemas antigos, como mobilidade urbana, coleta de lixo, água e esgoto, transportes coletivos, regularização fundiária e os dramas causados pela expansão urbana no setor chacareiro e nas margens da BR 319.

 

Via Direta

*** O prefeito Hildon Chaves (PSDB) estaria confortavel como gato de armazém para a jornada da reeleição *** O favorito Leo Moraes sofre forte desgaste com o apoio do casal Raupp, Mauro Nazif é considerado pelos adversários um “macaco velho” e sem aptidão para administrar *** Temos ainda Vinicius Miguel, ainda considerado cabaço para o cargo, mas uma ameaça *** E Pereirinha, agora pulando cirandinha com Cassol e cassolistas, completando o primeiro pelotão de antagonistas ao prefeito tucano. 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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