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O trabalho minucioso dos arqueólogos, para identificar o local em que cada objeto é encontrado. Por exigência do IPHAN os arqueólogos dividem o sítio em quadrantes de 2 m por 2 metros |
O material recolhido,que ficará sob a guarda do Exército Brasileiro mostra evidência da integração dos militares com a população da região. Foram encontradas “louças europeias misturadas com cerâmicas nativas”, segundo relata Fernando Marques, um dos arqueólogos contratados pelo IPHAN para desenvolver o estudo na secular fortaleza situada em Costa Marques, a cerca de 800 km de Porto Velho, na fronteira de Rondônia com a Bolívia.
“Dentro do espaço do forte havia capela, hospital, boticário, costureiros. E, ao lado dele, foram surgindo comunidades”, descreve o arqueólogo. Segundo ele, suas instalações permitiam dar abrigo a cem soldados.
Já foram encontradas mais de 40.000 peças como botões, insígnias militares, restos de faiança portuguesa, garrafas de cerveja e outros objetos.
O estudo continua em 2010, quando será pesquisada a casa do capitão-general e a capela.
É a primeira vez que a admirável fortaleza que empresta seu símbolo para o brazão de Rondônia é pesquisada e tem uma intervenção protecionista desta forma.
Sou o Superintendente do IPHAN em Rondônia e acredito firmemente que é o Patrimônio Cultural Brasileiro que está em jogo.
Rondônia ganha um salto gigantesco no conhecimento da sua memória , do seu passado e da sua história.
Tenho certeza de que a sociedade científica e sua massa crítica, que não se interessa por “diz que me disse, fofocas políticas e fuxicos” agradece.
Mais notícias e informações nos próximos posts. Tem muita coisa legal prá conhecer…
40.000 objetos já foram encontrados, num ,
modéstia à parte, brilhante trabalho de pesquisa
científica da Superintendência do IPHAN em Rondônia.
Fonte:Beto Bertagna a 24 quadros
Sexta-feira, 26 de abril de 2024 | Porto Velho (RO)