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Beto Bertagna

Livros importantes para entender o Pará – Jornal Pessoal



Sempre comentei no site os livros importantes e os imprescindíveis para entender Rondônia. Desta vez, faço uma pequena lista de livros legais para compreender esta doida, devastada, amada e vilipendiada Amazônia. Todos estão no Jornal Pessoal, uma iniciativa do jornalista Lúcio Flávio Pinto, que publica desde 1987 uma edição quinzenal impressa. É uma proeza ! Diz o editorial do site:


Gente de Opinião

 


” O Jornal Pessoal circula quinzenalmente, em Belém do Pará, desde a 1ª quinzena de setembro de 1987. Tornou-se a publicação alternativa de existência mais duradoura do país e a única em atividade. É jornal alternativo porque recusa publicidade. Sempre viveu exclusivamente da venda avulsa, sobretudo em bancas de revista e livrarias de Belém, cidade que está chegando a 1,5 milhão de habitantes e é a mais importante da Amazônia. É alternativo também por ser escrito por uma única pessoa, o jornalista Lúcio Flávio Pinto, nascido em 1949, na profissão desde 1966, com a ajuda do irmão, Luiz Pinto, nas ilustrações e edição. É alternativo também por ter optado pelo formato menor e mais pobre, justamente para não depender da receita da venda de anúncios, que costuma limitar a liberdade de expressão quando dependente de grandes anunciantes e dos governos. Graças a essas características, o Jornal Pessoal só tem uma limitação: a capacidade de se informar e de transmitir informações do seu redator solitário. Lúcio Flávio se tornou a principal referência sobre a Amazônia na imprensa brasileira. Ganhou prêmios nacionais e internacionais em função da seriedade e profundidade das suas análises sobre a região, que, hoje, é tema de abrangência universal. Durante 18 anos seguidos trabalhou em O Estado de S. Paulo. Passou por outras redações da grande imprensa e de alternativos antes de se dedicar ao seu jornal, em formato ofício, 12 páginas, sem cores e fotos. Certas informações e abordagens sobre a Amazônia só costumam aparecer no JP. Por isso, o jornal obteve reconhecimento internacional. Em compensação, é vítima de constante e dura perseguição. Lúcio já sofreu 33 processos na justiça do Pará e foi condenado quatro vezes. Seu crime: dizer a verdade. Na imensa e devastada a Amazônia, dizer a verdade é considerado crime, a ser punido e coibido.”
 

O link para o site é http://www.lucioflaviopinto.com.br

E a lista dos livros é esta :

Amazônia, o anteato da destruição Editora: Grafisa – Belém, 1977. 372 páginas (2ª edição, 1978).

Amazônia: no rastro do saque Editora: Hucitec – São Paulo, 1980. 219 páginas.

Carajás, o ataque ao coração da Amazônia Editora: Marco Zero – São Paulo, 1982. 112 páginas (2ª edição ampliada, 1982, 140 páginas).

Jari: toda a verdade sobre o projeto de Ludwig Editora: Marco Zero – São Paulo, 1984.

Amazônia, a fronteira do caos Edição do autor – Belém, 1991. 159 páginas.

Amazônia, o século perdido Edição Jornal Pessoal – Belém, 1992. 160 páginas.

Internacionalização da Amazônia Edição Jornal Pessoal – Belém, 2002. 57 páginas.

Hidrelétricas na Amazônia Edição Jornal Pessoal – Belém, 2002. 124 páginas.

CVRD: a sigla do enclave na Amazônia Editora: Cejup – Belém, 2003. 256 páginas.

Guerra amazônica Edição Jornal Pessoal – Belém, 2005. 300 páginas.

O jornalismo na linha de tiro Edição Jornal Pessoal – Belém, 2006. 530 páginas.

Contra o poder Edição Jornal Pessoal – Belém, 2007. 278 páginas.

Fonte: Blog do BETO BERTAGNA

 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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