Ônibus-leito, da Viação Andorinha, vindo de Manaus e aguardando a balsa
O assunto era prá ser outro, do tempo em que se ía a Manaus de carro ou ônibus. Durava algo entre 10 e 15 horas e o trajeto era feito pela BR 319, uma estrada asfaltada mas sem nenhum acostamento, algumas pontes fora de eixo e várias balsas. Mas olhando-se esta foto, dá prá perceber a cheia do Madeira, vigorosa, alinhando-se com o nível da estrada. As cheias do rio sempre aconteceram, e acontecerão. Já dizia o artigo do jornalista Nelson Townes, na semana passada, “ainda virá a pior enchente”. Os ribeirinhos, mais experientes e precavidos, sabem quando os igarapés e os rios sobem, e isto é um fenômeno natural, não é culpa deles. Agora o que é triste de ver, nos centros urbanos, são as alagações que acontecem pela ignorância e estupidez das pessoas, que jogam garrafas pet, sacos plásticos, geladeiras velhas, sofás e qualquer coisa que sirva para entupir nos bueiros e canais e que cortam as cidades de Rondônia.
Fonte:Blog "Beto Bertagna a 24 quadros"