Terça-feira, 6 de maio de 2025 - 08h25
Já
se sabe que as redes sociais foram usadas na Ucrânia para lançar as bases do
atual desastre bélico vivido por esse país em seu confronto com a Rússia. As
pessoas achavam que estavam democratizando o país e colheram o oposto. Por mais
que se procure usá-las para passar mensagens positivas, sem tráfego pago há
zero chance de que a campanha produza bons resultados.
No
caso da Amazônia, para cada ação solitária postada em redes sociais, com apenas
duas ou três curtidas, os agentes favoráveis extração de petróleo em áreas
ambientalmente sensíveis da floresta multiplicam sua ótica de que ela significa
progresso rápido, até porque de fato é progresso, embora tenha alto preço.
Gregor
Clark, coordenador do Portal Energético para a América Latina, plataforma
ligada ao Monitor de Energia Global, estima que a exploração na área “é
incompatível com as metas internacionais de redução de emissões e traz
consequências ambientais e sociais significativas, tanto em escala global
quanto local”. Esse alerta, porém, será pouco visto em redes sociais.
A
notícia de que um quarto das novas descobertas de petróleo no mundo estão na
Amazônia, por outro lado, desperta o interesse nas riquezas que a exploração
poderá trazer. Passam ao largo das vantagens que viriam de evitar prejuízos à floresta
com a gestão cuidadosa dos recursos, evitando a repetição das tragédias
ambientais e humanitárias assinaladas com sangue na história.
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A partilha
Na
partilha acertada na federação entre o União Brasil e o PP nos estados, caberá
o comando de Rondônia para o União Brasil. O rateio foi combinado pelos
caciques nacionais para a fusão entre as legendas que resultou na criação do
União Progressista, mas que não agradou todo mundo e alguns parlamentares falam
até em deixar a legenda, optando principalmente na filiação ao PL liderado nacionalmente
pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e em Rondônia pelo senador Marcos Rogério.
Inicialmente o União Progressista tem como candidato ao governo de Rondônia o vice-governador Sérgio Gonçalves e as duas
cadeiras ao Senado o governador Marcos Rocha e a deputada federal Silvia
Cristina.
Outra opção
A
outra opção do União Progressista para disputar o governo de Rondônia é o deputado
federal Fernando Máximo. Uma coisa é certa, o ex-governador Ivo Cassol (PP)
está descartado de uma eventual postulação pelo novo partido, mesmo que sobreviva
a questão da sua inelegibilidade imposta pela justiça eleitoral. Pesquisas
internas mostram Máximo mais competitivo para enfrentar Marcos Rogério (PL), Confúcio
Moura (MDB), Hildon Chaves (PSDB), Adailton Fúria (PSD), entre outros tantos
nomes cogitados para a peleja estadual de 2026. Mas o cenário político
rondoniense continua bem nublado.
Melhor desempenho
A
projeção dos parlamentares da primeira legislatura da Assembleia Legislativa de
Rondônia demonstra claramente que ela foi a melhor composição eleita até hoje,
desde as eleições de 1982, quando o PDS emplacou 15 representantes e o MDB
nove. Da primeira legislatura despontaram como governadores, Ângelo Angelim (nomeado
em 1985 substituindo Teixeirão), Oswaldo Piana Filho (eleito em 1990) e José
Bianco (ganhou a eleição em 1998) eleitos pelo voto direto. Também desta primeira
legislatura surgiram senadores, como Amir Lando (MDB), que foi também ministro da
Previdência, José Bianco, Ernandes Amorim e Ronaldo Aragão (MDB).
Deputados federais,
Nossa
história política também aponta a preferência do eleitorado de Porto Velho para
eleger deputados federais como prefeitos. A coisa vem de longe. Jeronimo
Santana, Chiquilito Erse, José Guedes, Carlinhos Camurça, Mauro Nazif, e mais
recentemente o atual prefeito Leo Moraes. Todos foram deputados federais.
Lembrando que Jeronimo Santana, além de ter sido deputado federal e senador,
foi o primeiro governador eleito pelo voto direto no estado de Rondônia, nas
eleições de 1986, depois de um mandato relâmpago no Palácio Tancredo Neves,
sede da prefeitura de Porto Velho.
Baita hegemonia
A
liderança dos deputados federais tem sido tão grande nos embates pela prefeitura
de Porto Velho, que no pleito recente na capital, os principais postulantes foram
ou são deputados federais. Desde o prefeito eleito Leo Moraes, e casos de Mariana
Carvalho, que liderou o primeiro turno no pleito 2024 e Fernando Máximo que foi
atraiçoado no seu partido e vítima do punhal da traição dos mandatários do
governo estadual, deixando a disputa precocemente. Também era cogitava a candidatura
de Cristiane Lopes, que obteve expressiva votação no pleito 2020, no embate
contra Hildão Chaves.
Via Direta
*** Cogita-se um acerto nacional na fusão
PSDB/Podemos com a parte de Rondônia para os tucanos. Neste caso, com certeza o
ex-prefeito Hildon Chaves dará um pé no atual prefeito Leo Lion, já que ambos
não se bicam ***
Mas nosso alcaide não terá dificuldades em encontrar outra legenda, pois está
em lua de mel com o eleitorado da capital depois de uma grande largada administrativa
*** Temos uma baita proliferação de
urubus e de pombos nas cercanias do Porto Cai N’Agua na capital, o que sinaliza
a necessidade melhorar a limpeza naquelas bandas *** Os mendigos e drogados
não são bestas: no café da manhã estão nas portas das padarias, no almoço nas
proximidades dos restaurantes. Boquinhas garantidas.
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