Quinta-feira, 22 de agosto de 2024 - 07h50
Partindo
do conceito popular de que a parte mais sensível do corpo humano é o bolso, a secretária
do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, anunciou em comemoração do programa Amazônia
Sempre, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que imaginou um plano
para estrangular os tentáculos do crime organizado, que agem sobretudo na
extração de madeira (desmatamento) e mineração (envenenamento de terras e
águas).
O
plano, a ser desenvolvido em conjunto com os governos do Brasil, Colômbia,
Equador, Guiana, Peru e Suriname, consiste em rastrear as movimentações
financeiras “ilícitas associadas a crimes contra a natureza”, segundo a
secretária.
Além
de ser uma grande amiga da humanidade, por seus aprofundados estudos sobre as
causas e problemas ligados ao desemprego, pode-se facilmente supor que suas
boas ideias surgem logo na mesa do café da manhã: ela é casada com ninguém
menos que o professor George Arthur Akerlof, vencedor do prêmio Nobel de
Economia de 2001.
A
economia dos EUA está sob forte pressão, deixando o mundo em densa expectativa.
Justo quando ela, primeira mulher à frente da Secretaria do Tesouro, é também primeira
pessoa na história a liderar os três órgãos econômicos mais poderosos dos EUA:
Tesouro, Federal Reserve e o Conselho de Consultores Econômicos da Câmara.
Desejar-lhe sucesso é o mínimo a fazer.
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Está em jogo
A
eleição a prefeito em Porto Velho coloca em jogo o futuro do alcaide Hildon
Chaves (PSDB) e do governador Marcos Rocha (União Brasil). Emplacando Mariana
Carvalho no Prédio do Relógio, sede do Poder Executivo Municipal, Hildon se
projeta como um foguete para chegar ao CPA, sede do governo estadual em 2026 e
o governador Marcos Rocha se fortalecendo para faturar uma das duas cadeiras ao
Senado. Uma derrota enfraquece muito a ambos os projetos e as coisas ficam mais
difíceis para os dois mandarins tão bem-sucedidos nas eleições de 2022, numa
aliança tão vitoriosa.
Sob medida
Até
agora está tudo sob medida para um grande sucesso de Hildão em 2026. Seus possíveis
concorrentes em 2026, os ex-governadores Ivo Cassol (PP) Confúcio Moura (MDB)
estão fraquejando, em decadência e o vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil)
que assume o cargo de Rocha que vai disputar o Senado e pretende pleitear a
reeleição não terá condições de fazer frente a Hildão depois de um (sendo) sucesso
estrondoso na capital. Ficará até sem chão. Mas tudo depende de uma grande vitória
de Mariana nas eleições de outubro, preferivelmente em primeiro turno para
exibir sua força. Uma derrota de Mariana significa graves prejuízos ao projeto
CPA do alcaide.
Teto elevado
A campanha
nem começou, Mariana teve uma boa largada com um média de 40 por cento de intenções
de votos e acredita-se nas paliçadas chapas brancas que ela acelerando o passo
atinja os almejados 50 por cento mais um para se eleger em turno único. É
preciso reconhecer que o teto da postulante da situação na largada foi alto e
somando-se as máquinas das esferas municipal e estadual (esta nem tanto porque
está dividida), mais a fortuna do clã Carvalho, a coisa fica mesmo feia para os
“contras”, as forças oposicionistas. Ainda mais que não falta pix para os
magnatas governistas resolver os entraves que vão surgindo pelo caminho.
Jogo de estratégia
Estaria
tudo bem arrumado para os chapas brancas, se os caciques regionais interessados
nas eleições de 2026 nas vagas ao Senado e na eleição ao CPA ficassem neutros
no pleito de outubro. Todos eles, sejam da capital e ou do interior, com os
olhos voltados ao Palácio Rio Madeira e ao Senado, tem interesse direto na
derrota de Mariana na capital para enfraquecer os projetos do atual prefeito e
do atual governador. Portanto, a guerra vai ser bruta. Leo Moraes (Podemos) Célio
Lopes (PDT e Frente Democrática) e Euma já estão armados até os dentes para
garantir segundo do turno.
Apostas vigentes
Eu
me pergunto, o que vai prevalecer nesta batalha? De um lado as maquinas
governistas e o pix em abundancia dos magnatas chapas brancas, do outro lado
uma oposição fortalecida com o apoio dos caciques regionais. É preciso que
Mariana ganhe em primeiro turno, em turno único, pois no segundo com os
reforços das lideranças regionais o postulante da oposição que chegar ao segundo
turno terá grande chance de levar a melhor. Agora todos os candidatos
oposicionistas já estão em ascensão e com isto o teto de Mariana poderá até
baixar já nas próximas pesquisas. A conferir.
Via Direta
*** Começa, aldeões a caça ao coelho,
digo a coelha nesta temporada eleitoral em Porto Velho. A coelha da competição
é Mariana Carvalho e os oposicionistas estão na sua caça para fazer do seu
couro tamborim ***
Mas a coelha acusada de fujona dos debates, está mais do que preparada para
escapar das flechadas oposicionistas ***
Trocando de saco para mala: Repercutiu aquela iniciativa de Mana Euma conclamando
com um cartaz Mariana aos debates. Nos bastidores já se sabe que não vai
comparecer aos confrontos, alegando outros compromissos *** Muitos punhais
da traição a caminho nesta campanha. Teremos choro e ranger de dentes...
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