Quinta-feira, 20 de janeiro de 2022 - 10h06
Pensar
em uma bolha de internet é imaginar pessoas distantes reunidas para comungar
crenças, informações segmentadas e celebrar afinidades. Podem ser milhares, mas
cada qual estará no próprio ambiente. No metaverso, moda do momento na cena
tecnológica, o indivíduo continua no mesmo lugar, mas se percebe presente em outro
recinto ou ambiente também fisicamente. É como um sonho real, induzido e desperto.
Nele, o que acontecer não será esquecido ao acordar.
No
Brasil, em que o 5G vai demorar anos para chegar a ser tão corriqueiro quando
um “Zap”, já há experiências que abrem as portas para o que poderá ser o
metaverso. São instalações que permitem imersão e projeção: visitas que podem
ser feitas pessoalmente ou pela internet, como a sensação de ser um viajante no
tempo, indo a 1817 e participando da importante expedição dos naturalistas Carl
von Martius e Johann von Spix.
Os
cientistas percorreram mais de dez mil quilômetros coletando um cabedal imenso
de informações, amostras e desenhos que são uma das bases mais densas da
ciência brasileira. Viajar com eles é a experiência oferecida até junho no
Jardim Botânico do Rio de Janeiro, não só a quem lá estiver mas a qualquer
interessado pelo mundo afora, por uma ginástica tecnológica “metaversátil” do
curador Paulo Ormindo, que permite uma proximidade dos sonhos com a Amazônia.
................................................................................
Jogo de estratégia
Ao
longo dos tempos, o senador Confúcio Moura (MDB) tem se revelado um grande
estrategista político, talvez depois de tanto apanhar nos confrontos com Amorim
em Ariquemes e com o lombo curtido tenha apreendido boas lições e depois das primeiras
derrotas não perdeu mais nenhuma parada desde a eleição a deputado federal,
depois prefeito duas vezes, depois governador reeleito e atualmente eleito
senador. O fato é que o astucioso goiano reina na política rondoniense, ao meio
de tantos cabaços e nada de braçadas nas articulações, sempre valorizando o seu
partido, onde mantém fidelidade canina há mais de 40 anos.
Um enigmático
Confúcio
é um enigmático como também era aquele cineasta, o mago do suspense, Alfred Hitchcock.
Ele não diz que sim e nem que não sobre uma candidatura ao governo do estado.
Se for concorrente será um nome muito forte, caso não seja, terá valorizado com
competência o MDB que estava caindo pelas tabelas depois de um baita racha de
2018 em Rondônia, e agora capaz de indicar um vice numa composição favorável numa
chapa de ponteira. Antes de Confúcio entrar em campo, o candidato ao governo
estadual era Lucio Mosquini que não despertava temor num embate nem no
desmoralizado Garçom. Agora o MDB é procurado e valorizado. Coisa de louco!
A escolha do vice
O
atual governador Marcos Rocha (União Brasil) que polariza o pleito 2022 ao CPA
com o senador Confúcio Moura (MDB) queima as pestanas para definir seu candidato
a vice e sua dobradinha ao Senado. Tudo está em aberto e os druidas palacianos
pesquisam a fundo os ungidos enquanto o tempo vai passando até as convenções de
julho. O ideal para Marcos Rocha é ter um vice ou um candidato ao Senado com
base em Ji-Paraná, já que ele é de Porto Velho. Na indicação ao Senado, a
melhor opção viria de Ariquemes polo regional do populoso Vale do Jamari. Isto
seria estratégico para enfrentar o rival Confúcio, por exemplo.
Opções de MRogério
Se
não fossem as reviravoltas que as campanhas eleitorais em Rondônia
proporcionam, o senador Marcos Rogério (PL), que foi desprezado pelo presidente
Bolsonaro na sua indicação ao Ministério da Amazonia e depois numa indicação a
vaga no Supremo, teria uma chapa pronta e acabada para a eleição deste ano.
Seria Yeda Chaves (PSDB) a vice-governadora e o ex-senador Expedito Junior
(PSD) ao Senado. Uma chapa poderosa. Mas Rogério tem que estar preparado com o
punhal da traição, já que Expedito e Hildon Chaves também entabulam
entendimentos com o ex-governador Confúcio Moura para indicar Yeda de sua vice.
Melhores vices
Por
enquanto, pelas soluções vigentes pelos melhores vices em Rondônia, fiz minha
própria seleção de nomes. Na minha modesta opinião seriam Yeda Chaves em Porto Velho,
o ex-prefeito Jesualdo Pires em Ji-Paraná, na região central, o deputado
estadual Alex Redano, atual presidente da Assembleia Legislativa ou o
ex-prefeito Thiago Flores na região do Vale do Jamari, o ex-prefeito Divino
Cardoso em Cacoal e região do Café e o atual deputado estadual Luizinho Goebel,
liderança emergente e consolidada no Cone Sul rondoniense. Bons vices para
todos os candidatos.
Via Direta
*** O PDT preparou uma grande festa para
o lançamento do ex-governador do Ceará Ciro Gomes a presidência da república
nesta sexta-feira. Espera-se alavancar o nome do ex-ministro na peleja
presidencial ***
Quero ver como vai ficar o duelo dos clãs Donadon x Goebel no cone sul rondoniense
por uma cadeira a Câmara dos Deputados. Evandro Padovani pelo clã Goebel, Natan
Donadon pelo clã Donadon *** Outro duelo
interessante a Câmara Federal seria em Porto Velho com as possíveis candidaturas
de Yeda Chaves (PSDB) x Cristiane Lopes (União Brasil) *** Não pensem,
entretanto, que teriam moleza, já que a capital está fragmentada entre Mauro Nazif
(PSB), Coronel Crisóstomo (PL), Mariana Carvalho (PSDB), Breno Mendes (Avante)
e outros nomes emergentes.
A classe política da região amazônica está reagindo contra a privatização de rios
Vergonha mundialDesde fins de 2023, quando foi definida a realização da COP30 em Belém, há vozes pessimistas afirmando que o Brasil vai passar verg
Falsos moralistas e Porto Velho já fica de barbas de molho
A carne e o coiceA ex-presidente Dilma Rousseff recebeu uma chuva de críticas pela distorção de um comentário que ela fez em favor do aproveitament
Está em curso a formação do clã político mais poderoso de Rondônia
Algo vai sobrarHá no mínimo três tipos de ambientalistas apresentando suas visões da realidade e do futuro da Amazônia: os pessimistas, os muito pe
O clã dos Carvalhos colocou de joelhos a administração estadual do governador Marcos Rocha
Lição da naturezaO “nacionalismo” do slogan MAGA (Make America Great Again), aplicado pelo presidente Donald Trump, tem a crueldade da força bruta,