Quarta-feira, 15 de outubro de 2025 - 08h06
Perguntar
qual será o futuro das cidades amazônicas é fundamental quando se pensa em
soluções para os problemas atuais e em planejamento para resolvê-los, projetando
condições mais adequadas para o amanhã. Mas antes é preciso investigar, por
meio de todos os recursos disponíveis, porque já existiram grandes cidades na
Amazônia e elas desapareceram.
Estudo
de autores do Equador, EUA e Holanda publicado na revista Nature investiga por
que o povo upano, residente em um vale entre a Cordilheira dos Andes e a
floresta amazônica, depois de viver mais de um milênio em sua grande metrópole
– a “Cidade Perdida da Amazônia” – abandonaram a região.
O
estudo vai fundo no passado. Encontra o início do cultivo do milho ao redor de
570 a.C., remontando as mudanças no uso da terra na fase de ocupação que
incluíam corte e queima, cobertura morta e silvicultura. “Um declínio gradual
na exploração florestal pressagiava um aparente abandono do local por volta de
550 d.C.”, reporta o estudo.
“Uma
onda muito posterior de uso da terra que começou por volta de 1500 d.C.,
juntamente com o abandono e uma sucessão influenciada por um clima mais quente
e úmido, produziu uma composição florestal distinta e única nos últimos 120
anos”. Não está dito no estudo, mas nas entrelinhas aflora a questão: o fim da
grande cidade decorreu de mudanças climáticas?
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Na fronteira
Nesta
sexta-feira, dia 17, Guajará Mirim sedia dois eventos importantes. O primeiro é
uma audiência pública tratando da questão da ponte binacional Brasil-Bolívia.
Outro encontro, é de caráter político, envolvendo o movimento Caminhada da
Esperança, que reúne oito agremiações, sob a liderança do senador Confúcio
Moura (MDB), do ex-senador Acir Gurgacz (PDT), da deputada estadual Claudia de
Jesus (PT), do presidente do PC do B Francisco Pantera e dirigentes dos demais
partidos envolvidos na aliança. Na sequência de eventos, o movimento terá outro
fórum estadual, no próximo dia 27 em Cacoal.
Mãos abanando
Integrantes da caravana afirmam que enquanto o
senador Confúcio Moura comparece nos municípios rondonienses lançando
importantes obras, como a ponte binacional em Guajará Mirim, a restauração da
BR 364, hospitais e outras obras do PAC, os bolsonaristas visitam o estado de
mãos abanando. Os deputados e senadores conservadores de Rondônia tem tido uma
atuação apagada na Câmara dos Deputados e no Senado nesta legislatura, ao
contrário da época do presidente Jair Messias, quando o senador Marcos Rogério
foi um dos destaques, carreando grandes recursos para o estado
Pagando caro
Os
estados do Sul do País estão pagando muito caro pelo desmatamento nas últimas
décadas e, por conseguinte, sofrem com as mudanças climáticas estabelecidas.
Tempestades violentas, chuvas de granizo do tamanho de uma bola de tênis,
destruição de casas e estabelecimentos comerciais, gado trucidado pela
intensidade de raios, quedas de energia envolvendo milhares de residências,
praias destruídas com o avanço do mar e constantes marés altas, tudo resultando
milhões e milhões de prejuízos para a economia sulista. Alguns municípios já recorrem
para o reflorestamento para diminuir a intensidade das ventanias.
Cultura sulista
Verdadeiras
saúvas, agricultores paranaenses, catarinenses e gaúchos trouxeram do sul do
País a cultura do desmatamento fomentado pelo governo federal que estabelecia a
necessidade do parceleiro desmatar sua propriedade para garantir o módulo
rural. Com capixabas saúvas, mineiros e baianos igualmente saúvas, todos se
juntaram e Rondônia chegou ao ponto que está, ou seja, enfrentando ventanias e
tempestades de lascar, além de chuvas torrenciais no inverno e estiagens bravas
no verão amazônico. Fico imaginando a situação nos próximos anos em Rondônia,
se assemelhando aos desastres naturais do Sul maravilha.
Com otimismo
Fraquejando
nas primeiras pesquisas para a disputa do governo estadual, o vice-governador
Sergio Gonçalves, virtual candidato do União Brasil, mantém seu otimismo,
garante que está pronto para os debates e reverter a incomoda atual situação.
Parte da base do atual governador Marcos Rocha, que vai disputar o Senado, não
quer o vice-governador como postulante ao CPA Rio Madeira nem pintado de ouro e
acredita que ele não terá condições, mesmo com a máquina estadual na mão de
reverter a situação adversa. Se dependesse da militância conservadora o candidato
a governador seria Fernando Máximo ou Marcos Rogério.
Via Direta
*** Em Porto Velho, com vereador afastado
pela justiça pelo escândalo das rachadinhas e contratação de funcionários
fantasmas. Em Ji-Paraná, um vereador pediu afastamento por se masturbar em via
pública ***
Em nenhum caso sequer foi cogitado a cassação dos seus mandatos. Tudo por aqui
passa pelo jeitinho rondoniense de acobertamento. E os infratores ameaçam abrir o bico caso
punidos ***Imobiliárias e corretores de
imóveis, urrando há meses, estão felizes com as novas medidas econômicas
ampliando as possibilidades de financiamento da casa própria *** Com isto a
classe média volta as compras. O que ainda incomoda é a brutal taxa de juros, mas
nada que não diminua em época de eleição...
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