Quarta-feira, 17 de abril de 2024 - 07h55

Se
picar é uma necessidade para as cobras e rugir é próprio das feras, resolver
problemas é uma obrigação para os seres humanos. Dois dos mais preocupantes desafios
atuais da humanidade em geral e da Amazônia em particular são a criminalidade,
que emprega forças crescentes para garimpar, desmatar e traficar, e o risco de
destruir o futuro derrubando a cobertura vegetal, liquidando a fauna,
arruinando os povos da floresta e piorando o clima no mundo. São problemas
graves, de resolução urgente.
Contrariamente
aos inúteis bate-bocas das bolhas “ideológicas”, são problemas que dependem da
união da sociedade, sob os graves riscos de ser manietada pelos bandidos
internacionais e de ver nossa nação rica minguar na devastação e na pilhagem de
suas riquezas naturais.
Pode
parecer excesso de otimismo, mas a saída para os dois problemas, além da
ideia-força de unir a sociedade para vencê-los, está desenhada pelo avanço da
ciência e da tecnologia. A Polícia Federal, por exemplo, passou a usar a tecnologia
de ponta do superlaboratório Sirius para identificar o DNA do ouro e verificar
se foi extraído ilegalmente.
É a
tecnologia do acelerador de partículas combatendo a extração criminosa de metais.
A “carteira de identidade” do ouro é um importante fator de combate a um dos
piores crimes cometidos na floresta, ao redor do qual estão atrelados os
demais.
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As polarizações
Nas
capitais da região Norte já estão estabelecidas algumas polarizações iniciais
para o pleito 2024. Em Rio Branco, envolvendo o ex-prefeito Marcus Alexandre
(MDB) com o atual prefeito Tião Bocalon (PL). Em Manaus, a capital mais populosa
da Amazonia, está prevista uma dura batalha entre o atual prefeito Davi e o
deputado federal Arnon. Em Porto Velho, a ex-deputada federal Mariana Carvalho
(União Brasil) e o ex-deputado federal Leo Moraes (Podemos). Cabe aos
adversários coadjuvantes tratar de quebrar esta polarização inicial para ter
alguma chance.
As dificuldades
O
PT do presidente Lula tem grandes dificuldades nas eleições municipais deste
ano nas capitais. Em poucas delas o partido governista tem alguma chance de levar
a melhor, ao contrário de décadas passadas, onde foi protagonista. Em Rondônia
o quadro é o mesmo. Não se sabe de algum nome favorito do partido nos 52
municípios do estado com o agravante de que ninguém quer aliança com os
petistas. Aumentar a presença da legenda para fortalecer Lula para as eleições
presidenciais de 2026 é um baita desafio do partido que mais elegeu presidentes
desde a redemocratização.
Ainda o ICMS
Como
se recorda foi uma briga danada em Rondônia para o governador Marcos Rocha (União
Brasil) aumentar o percentual de cobrança do ICMS para 19,5 por cento no estado,
obrigado a essa desgastante medida em vista de receitas perdidas durante os
anos da pandemia. Agora foi a vez do Rio Grande do Sul, com o governador
Eduardo Leite aumentando o tributo para os gaúchos de 17 para 19 por cento,
fazendo praticamente o mesmo arrazoado de Rocha. Outros estados também já aplicaram
o reajuste e outros estão a caminho. Rocha saiu na frente e por isto está com
as contas em dia.
Apoio disputado
Os
quase dez postulantes ao Prédio do Relógio, sede do governo de Porto Velho, se
voltam agora a buscar o apoio da deputada federal Cristiane Lopes, que polarizou
o pleito passado com Hildon Chaves, obtendo mais de 100 mil votos. Ela tem grande
influência no eleitorado conservador bolsonarista e no segmento evangélico. Até
agora a parlamentar que também era cotada para disputar o Paço Municipal, não
se pronunciou a respeito da sua participação nas eleições deste ano e assevera
que antes de qualquer decisão vai consultar suas bases eleitorais.
Quadro nublado
A
menos de três meses do início das convenções municipais e a cinco das eleições
o quadro político na capital segue cinzento, nublado como nas “friagens” da
época. Senão, vejamos. Mariana Carvalho (UB) é pré-candidata mais ainda não
definiu vice. Leo Moraes (Podemos) ainda não confirma sua presença na disputa.
Marcelo Cruz (PRTB) liderando uma frente nanica de partidos se mostra ainda
meio indeciso, Vinicius Miguel (PSB) não consegue fazer prosperar a Frente de
esquerda. O restante dos nomes anunciados ainda não entusiasmou o eleitorado.
Via Direta
*** Este final de inverno amazônico que
decreta o encerramento da estação das chuvas na região, veio para valer,
atingindo principalmente os bairros da Zona Leste, a região mais populosa de Porto
Velho *** Também
reflete na popularidade do prefeito Hildon Chaves e do governador Marcos Rocha.
Mas nada que não possa ser recuperado no verão quando o ritmo de obras
municipais e estaduais segue seu curso normal *** As convenções vão chegando e aumentam os balões de ensaio das candidaturas
a prefeitura de Porto Velho *** Mas na medida em que os candidatos mostrem
força terão mais chances de negociar alianças para a eleição de outubro.
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