Domingo, 22 de agosto de 2021 - 06h00

Enquanto
cresce a torcida para que o bom senso oriente a política, aproveitando os dotes
diplomáticos dos presidentes da Câmara e do Senado, deputado Arthur Lira e
senador Rodrigo Pacheco, a área técnica se orienta para uma solução excelente: a
proposta de mudanças imediatas na política ambiental, cujas limitações eternizam
a péssima imagem do Brasil no exterior.
País
que precisa vender seus produtos para os mercados já conquistados e novas
praças, atrair turistas em grande número, evitar a perda e chamar muitos
investimentos mais para dar conta de sua infraestrutura precária não pode se
descuidar com a imagem externa. Felizmente um dos ministros mais positivos da
área técnica, Tarcísio de Freitas, exatamente o chefe da pasta da Infraestrutura,
pretende reagir às falhas existentes no meio ambiente, o que levaria a mudar as
políticas gerais do setor, sobretudo quanto à preservação da Amazônia.
Sob
muitos aspectos, o governo brasileiro tem um caráter esquizofrênico, cada pasta
atuando isolada das outras, como se fossem planetas distantes. Uma ação
conjunta com o Ministério do Meio Ambiente para mudar a imagem do Brasil tende
a ser bem-sucedida se outros ministérios também se unirem, mudando para valer e
agindo sem maquiagem para inglês ver. Nesse sentido, moderação política e
gestão dinâmica seriam a combinação perfeita. O Brasil precisa disso como
nunca.
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Grandes chances
Dos
21 vereadores de Porto Velho, quase uma dúzia vai tentar ascender cadeiras na Assembleia
Legislativa em 2022. Alguns com boas chances de chegar lá, como o mais votado
desta legislatura, o pastor Vanderley Silva, da Universal, o presidente da casa
de leis Edwilson Negreiros, a sindicalista Elis Regina e o professor Alex
Palitot. O pastor Vanderlei (Republicanos) não tem uma atuação brilhante no
legislativo, mas tem votos de curral, com respaldo da fidelidade da Igreja
Universal. Negreiros tem uma forte estrutura com o clã Negreiros unido. Elis e
Palitot terão que ralar mais.
Setor chacareiro
Porto
Velho se espicha para todo lado e o Plano Diretor, já revisado, tendo em vista
o planejamento urbano, não contempla parte das zonas de expansão, pois ao final
da Zona Leste, com o setor chacareiro transformado em loteamentos, a maioria
deles clandestinos terá dificuldades na sua regularização fundiária. Também na
BR-319, as margens da rodovia, outra região de expansão, com invasões e vilas
clandestinas, proliferam as irregularidades. Na campanha política do ano que
vem este povo vai à luta para buscar alguns benefícios para os novos bairros
formados.
Fazendo as contas
As
contas dos políticos nem sempre dão certo e depois viram motivo de piadas nos
círculos políticos. O então deputado federal Lindomar Garçom, ao trocar o Partido
Verde pelo Progressistas, onde assumiu o comando estadual da legenda, fazia as
contas que com os votos da Universal seria reeleito facilmente porque só dali
teria uns 20 mil votos. Ao final de tudo perdeu a reeleição e na disputa pela
prefeitura de Porto Velho em 2020 protagonizou um baita vexame no confronto com
o atual prefeito Hildon Chaves e a candidata cassolista Cristiane.
Desastres naturais
Os
desastres naturais vão se sucedendo no Brasil nas últimas décadas. Porto Velho
que já vivenciou aquele relacionado a grande cheia do Rio Madeira em 2014, sete
anos depois se aproxima de outro desastre natural, com a maior seca das últimas
décadas. Junto com uma baita estiagem, as queimadas e com elas o fogaréu
consumindo as matas próximas a zona urbana. Não bastasse em setembro a
fumaceira de Rondônia, se junta com as do Sul do Amazonas, do Acre e da Bolívia,
numa grande concentração na região de Porto Velho. É o próprio inferno de
Dante!
Vale do Jamari
Com
a posse de Saulo Moreira na próxima semana, na cadeira do deputado estadual cassado
Edson Martins, a região do Vale do Jamari, polarizada por Ariquemes terá a maior
representatividade interiorana do estado na ALE-RO. Senão vejamos: Alex Redano,
presidente da assembleia legislativa, Geraldo da Rondônia, Adelino Follador e
Saulo Moreira. Com nove municípios e a região que mais cresce no estado e conta
com dois municípios populosos, em condições também de eleger representantes, que são Machadinho
do Oeste e Buritis. Ambas cidades com mais de 30 mil eleitores.
Via Direta
*** O presidenciável petista Luís Inácio
Lula da Silva já percorre os estados em busca de alianças para o pleito do ano
que vem ***
Em alguns estados, como Pernambuco, está celebrando acordos para restaurar
antigas composições partidárias *** O
próximo presidenciável a entrar em cena é o governador de São Paulo João Dória
que já tem o aval do cacique Fenando Henrique Cardoso para disputar o Palácio
do Planalto *** Tanto o PT como o PSDB por determinação dos seus respectivos
diretórios nacionais terão candidaturas próprias ao governo de Rondônia na
eleição do ano que vem *** Mas se no
plano nacional a polarização é entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente
Lula, em Rondônia a polarização em
Rondõnia começa com os ex-governadores Ivo Cassol (PP) e Confúcio Moura (MDB).
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