Segunda-feira, 14 de dezembro de 2020 - 09h14
Há
pouco, o embaixador da União Europeia no Brasil, Ignácio Ybañez, disse que
aguarda uma “declaração política” de combate ao desmatamento pelo governo Bolsonaro
para retomar as negociações com o Mercosul. Não lhe cabe se intrometer na
política interna brasileira, até porque ele mesmo reconhece que o Brasil já deu
garantias de que vai proteger o meio ambiente.
Se
não proteger, declaração alguma fará diferença, pois a regra geral é não
cumprir promessas nem ser punido por isso, a não ser a cada dois ou quatro
anos, nas urnas, depois do estrago feito.
Desde
a humilhante espionagem exercida pelos EUA sobre o Brasil, que o então
vice-presidente Joe Biden considerou justa, o governo não é capaz de refrear os
abusos de estrangeiros que se metem a fazer estripulias em solo brasileiro,
pisoteando a Carta Magna, que no espírito mais elevado das leis mundiais impõe solução
pacífica e não-intervenção em assuntos de outras nações.
Antes
de Ybañez, o Ministério das Relações Exteriores permitiu a lambança do
secretário de Estado trumpeano Mike Pompeo, que em território brasileiro disse
cobras e lagartos sobre a Venezuela, sem respeitar a Constituição do Brasil. Aves
de rapina adorariam transformar a Amazônia em zona de guerra para servir de
brinquedinho às superpotências, mas o Brasil tem leis que não autorizam tais aventuras
sangrentas. Já o Acordo do Mercosul é assunto para negociação, não para
ultimatos.
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Orçamento 2021
Mesmo
com um orçamento estimado em R$ 1,595 bilhão para 2021, o município de Porto Velho
vai ter que se virar para atender as necessidades locais existentes, como as
demandas de saúde, educação, transporte escolar, infraestrutura urbana, estradas
rurais. É quase o mesmo orçamento de 2020, mas as carências só têm aumentado
com a criação de novos bairros periféricos, sobretudo com as invasões as
margens da BR 319, depois da ponte do Rio Madeira. E o novo plano diretor
precisa ordenar o plano de expansão.
Os novatos
Como
se sabe, Porto Velho vai ganhar dois novos representantes na Assembleia Legislativa
em 2021, que são o atual vereador Alan Queiroz (PSDB) e o ex-deputado estadual
Ribamar Araújo (PR). Queiroz vai substituir o deputado Fúria (Cacoal) e Ribamar
Aélcio da TV (Porto Velho). E devem iniciar o mandato já pensando numa dura
peleja a reeleição com mais oito parlamentares da capital e meia dúzia de
vereadores de asas crescidas depois das eleições municipais. A parada vai ser
dura.
Boa estreia
A
Novalar, loja de eletrodomésticos com forte atuação no interior do estado de
Rondônia, com sede em Ariquemes estreou bem em Porto Velho, com a inauguração
da sua primeira unidade na capital, sem medo de ser feliz. Instalou uma grande
loja, ao lado da Gazin pela Av. Pedro II
e defronte a Bemol, pela Av. Marechal Deodoro. É um grupo genuinamente rondoniense,
enfrentando cadeias de lojas importantes de Manaus e de rede nacionais como a
Gazin, do Paraná.
Embalando o pé
Os indícios
dando conta de que o prefeito tucano Hildon Chaves de Porto Velho entra na
peleja pelo Palácio Rio Madeira em 2022 são cada vez maiores. Tomou gosto pela
política e está embalando o pé para o confronto contra o atual governador Marcos
Rocha (ainda sem partido) e Marcos Rogério (Democratas-Ji-Paraná) e Lucio
Mosquini (MDB-Ouro Preto do Oeste). Chaves trabalha forte em pleno inverno
amazônico, prepara uma nova gestão suprapartidária e está colocando seu bloco
na rua desde já.
Santo Remédio
Os
empresários amazonenses estão chegando com força em Porto Velho. A cadeia de
farmácias Santo Remédio, com sede em Manaus, depois de inaugurar duas unidades
agora prepara sua maior loja na Avenida Jorge Teixeira com Abunã (antiga
Farmabem), enfrentando a concorrência de duas grandes redes instaladas na sua
vizinhança, uma delas ao lado. Como se vê, não tem medo de concorrência e cara
feia e desembarca já ganhando um naco do mercado na capital rondoniense.
Via Direta
*** Com embaraços na justiça, a
construção da Usina hidrelétrica de Tabajara, em Machadinho do Oeste deve
atrasar mais uma vez. Acreditava-se que o início das obras seria ainda em 2012 *** Com a pandemia atrapalhando,
a justiça federal embargou até as audiências públicas virtuais sobre a obra *** O coronavirus também acabou provocando o adiamento do encontro
dos prefeitos rondonienses programado pela AROM-Associação Rondoniense de
Municípios *** Os trabalhos nas casas legislativas vão encerrando e o noticiário
político, por conseguinte, ficando mais mixuruca *** Tudo mundo já pensando nas festividades natalinas e ano novo, mesmo
com as restrições sanitárias impostas pelas autoridades da saúde.
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