Sexta-feira, 15 de agosto de 2025 - 08h20
Desde
que foi anunciada para se realizar em Belém em novembro deste ano, a COP30 já
foi bombardeada de todas as formas por negacionistas e outros inimigos. Os dois
tiros mais recentes foram os altos preços de hospedagem na capital paraense e o
questionamento sobre realizar a conferência no Brasil sob ataque do pertinaz
presidente norte-americano Donald Trump, um no tório criador de encrencas.
Difícil
acreditar que os preços de hospedagem fossem muito diferentes em qualquer outra
capital que viesse a sediar a COP e ainda mais difícil supor que a ofensiva de
Trump sobre o Brasil viesse a passar muito das palavras “terrível” ou
“maravilhoso”, que ele usa sempre para definir o que não gosta e o que deseja.
Os
EUA não vão invadir o Brasil e o governo ganhou um presente do bolsonarismo e
de Trump, já que pode sair da defensiva e exercer o papel de proteger os
ataques tarifários os setores mais afetados pela agressividade do líder gringo.
O Brasil vai sair mais forte desse embate e o bolsonarismo golpeou a própria
cabeça ao protagonizar o vexame com esparadrapo e correntes na Câmara Federal e
no Senado em 6 de agosto.
A
três meses da COP30, não vale mais questionar se ela será realizada ou não no
Pará, mas se o papel de macaco em loja de cristais de Trump trará mais
objetividade, pois já se viu que os inimigos do clima regulado são capazes de
qualquer loucura.
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Baitas dificuldades
Conferindo as movimentações
políticas de bastidores, constato grandes dificuldades dos governadoraveis em
fechar boas nominatas para a Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados. Por
contar com a máquina do governo e pertencer ao maior partido em Rondônia, que é
o União Brasil, o postulante chapa branco, o vice-governador Sergio Gonçalves
larga na frente. Também já tem um candidato ao Senado fechado que é o governador
Marcos Rocha e nominatas competitivas a Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados.
A mesma facilidade não tem o ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) e
seu outro concorrente na capital, o deputado federal Fernando Máximo.
Caravana esperança
A caravana esperança,
que reúne oito partidos de esquerda e centro, tem como governadoravel o senador
Confúcio Moura (MDB) e ao Senado o ex-senador Acir Gurgacz (PDT) já com nominatas
em formação para Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados. Na frente de Hildon
Chaves e Fernando Máximo, que ainda estão se arrumando. Mas tendo Marcos Rogerio
(PL) ou Ivo Cassol (PP) pela frente, a composição apoiada por Lula terá candidaturas
mais bem estruturadas com chapas completas ao Senado, Assembleia Legislativa e
Câmara dos Deputados.
Fogueira de vaidades
Já
temos candidatos ao Palácio Rio Madeira, sede do governo estadual, para dar e
vender para as eleições do ano que vem. Alguns postulantes ficarão pelo meio do
caminho, outros acabarão se tornando vices dos nomes realmente de ponteira
designados pelas boas pesquisas eleitorais. O que tem impedido as alianças até
agora é a chamada fogueira de vaidades. Se um candidato a governador é consultado
para ser vice, logo se ofende e vira a cara para o outro, como se a proposta
apesentada fosse uma ofensa. E muitos políticos acreditam que tem muito mais
prestigio que os adversários.
Baixo clero
Por
conta da fogueira de vaidades vigente em Rondônia os cargos de candidatos a vice-governadores
em nosso estado são concedidos geralmente aos políticos do baixo clero. É só
lembrar na história política rondoniense alguns casos: os vices dos
governadores Ivo Cassol eleito e reeleito, os vices do governador Confúcio Moura,
eleito e reeleito, os vices do atual governador Marcos Rocha, tampem
inexpressivos, figurando todos no listão do baixo clero. Nos primórdios das
eleições rondonienses, eram escolhidos vices de peso, como foram os casos de
Jeronimo Santana emplacando o deputado federal Oestes Muniz, com Oswaldo Piana
com seu vice, ex-prefeito e deputado federal Assis Canuto.
Vices que assumiram
Já
os vice-governadores que assumiram a titularidade para que os governadores
disputassem o Senado, casos de João Cahula (Ivo Cassol) e Daniel Pereira (de Confúcio)
não prosperaram. Na trajetória dos vices que não assumiram, o vice de José
Bianco, Miguel de Souza, chegou a ser deputado federal. Vices de asas crescidas,
como Aparício Carvalho (de Valdir Raupp) não conseguiram ir em frente. Agora se
vê o vice-governador Sergio Gonçalves (União Brasil) todo embrulhado pelos
marqueteiros e já com o peito estufado como um pombo, assumindo o governo em
abril, já modelando para disputar o cobiçado Centro Administrativo Rio Madeira
Nossa decadência
Constato
com grande tristeza a decadência da nossa representação no Congresso Nacional em
Brasília. Não bastasse a eleição de Eurípedes Lebrão, flagrado com filmagens e
tudo em episódio de propinas, e cassado recentemente, extremistas da laia do
coronel Chisostomo, despreparados para o cargo como o senador Jaime Bagatolli,
acaba de assumir as funções de deputado federal Rafael Bento, conhecido como
Rafael Fera. O cara é uma besta fera, produzido em Ariquemes, ridicularizando o
parlamento brasileiro com tanto despreparo para a função e colocando Rondônia
num patamar vexatório.
A reposição
Vejo
as mulheres em dificuldades para repor as duas cadeiras na atual composição de
oito deputados federais de Rondônia em Brasília. A deputada federal Silvia Cristina
(PP) já anunciou que vai pleitear o Senado, a deputada federal Cristiane Lopes,
eleita com baixa votação, não engrenou no cargo e é quase certo que cairá do
cavalo no pleito 2026. Caberá a ex-deputada federal Mariana Carvalho (Porto
Velho -União Brasil), a suplente de deputada federal Joliane Fúria (PSD-Cacoal),
a atual deputada estadual Yeda Chaves (União Brasil-Porto Velho), a ex-deputada
federal Jaqueline Cassol (PP-Rolim de Moura), entre outros nomes ascendentes
assegurar a reposição da representatividade feminina em Brasília.
Via Direta
*** A explosão de episódios de violência
doméstica em Rondônia é atribuída ao álcool e as drogas que potencializam os
desentendimentos familiares. No quesito feminicidios Porto Velho atingiu o
pódio nas estatísticas nacionais *** O fenômeno das terras caídas, que são os
desbarrancamentos na beira dos rios em Rondônia aumentou muito em agosto, em
locais como na região do Cai N’Água na capital rondoniense e nas localidades de
Nazaré e Maravilha *** Como tem
aumentado as estatísticas de prefeitos rapinando recursos públicos. Hoje em dia
encontrar um prefeito honesto é uma raridade.
Porto Velho vai aumentando seus clãs políticos
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