Quinta-feira, 29 de agosto de 2024 - 07h23
Sempre
surpreendente, a floresta ensinou mais uma importante lição ao ser humano,
fruto final, maduro e estimulante de pesquisas internacionais em
desenvolvimento nos últimos dez anos sob a coordenação do biólogo brasileiro Alex
Enrich Prast em parceria com o grupo do biólogo britânico Vincent Gauci, da
Universidade de Birmingham, no Reino Unido.
É
corrente nos meios científicos a ideia de que na mesma década da pesquisa a floresta
amazônica mais contribuiu para aumentar as emissões do gás que para resolver o
problema. Ocorre que o metano formado no solo sem oxigênio das áreas alagadas é
processado pelas bactérias associadas às raízes das árvores, que funcionam como
chaminés para lançar o gás na atmosfera, emitindo volume de metano igual ao liberado
pelo oceano inteiro.
Publicados
na revista Nature, os resultados da pesquisa, parte produzida em Rondônia, são extremamente
significativos. Apontam que bactérias localizadas em cascas das árvores parecem
ser capazes de absorver um dos mais importantes gases do efeito estufa, o
metano (CH₄). As novas observações apontam que as
bactérias tendem a oxidar o metano, contribuindo assim para sua redução.
Nota-se, assim, que ao se aprofundar os estudos novas verdades aparecem. A
comprovação da ação positiva das bactérias surge, nesse caso, como virada de
jogo: de vilãs, a árvores passam a ser heroínas por conta da ação dessas pequeninas
milagreiras.
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Sob encomenda
As
pesquisas vão aparecendo nesta temporada e como em outras jornadas, com resultados
dispares. As de interesse dos chapas brancas cravando 51 por cento de intenções
de votos para induzir que sua candidata Mariana Carvalho (União Brasil) pode
ganhar a parada em turno único, e contendo equívocos gritantes, como aquele
dando conta de apenas 9 por cento de indecisos, quando nos inicios de campanha o
percentual é enorme. A grande verdade é que temos uma multidão de indecisos e
muita gente afirmando que não vai votar projetando uma baita abstenção. No
quesito rejeição, mais um grave equívoco do ex-Ibope.
Uma guerra
Se
o cara-pálida eleitor do Caiari e o aldeão do Tancredo Neves, comparar as
últimas pesquisas divulgadas em diferentes veículos de comunicação vai
constatar as diferenças nos resultados colhidos pelos institutos de pesquisas.
Temos pela frente uma guerra de pesquisas e por este motivo, todas estão sob
suspeição, já que cada uma divulga um resultado diferente. A tradição dos
institutos é privilegiar nas pesquisas iniciais quem está no poder e depois
atualizando os resultados na medida em que as eleições se aproximam para não
serem tão desmoralizados depois, se é possível que ainda se desmoralizem depois
de tantos equívocos praticados na história nas eleições em Rondônia.
Eleições 2024
Com diferentes estratégias, os candidatos
oposicionistas em Porto Velho vão a luta para conquistar uma vaga num já possível
segundo turno que deve se acirrar com o horário gratuito. No interior do
estado, zebra, mas zebra mesmo neste ano seria o ex-deputado federal Lindomar Garçom
perder a eleição em Candeias do Jamari e Fúria em Cacoal.Ambos são os maiores
favoritos nesta jornada 2024. Também em busca da reeleição Carla Redano (Ariquemes)
e Alex Textoni (Ouro Preto do Oeste) largaram em vantagem, mesmo fustigados
pelos opositores.
Gerando empregos
As
campanhas eleitorais geram oportunidades. Existem a contratação de institutos
de pesquisas, de gráficas, marqueteiros, aluguel das sedes dos partidos movimentando
o setor imobiliário. Mas o maior número de contratados são as chamadas
formiguinhas, que ficam agitando as bandeirinhas dos seus candidatos nas
esquinas mais movimentadas. Neste contexto também estão os chamados “tamanduás”
de campanha, chefes das formiguinhas. Eles na sombra, elas no sol ardente e
volta e meia assediadas. Que campanha mais calorenta, depois de uns dias mais
aprazíveis o sol voltou com tudo nos lombos dos rondonienses.
Comércio urrando
Nossos
mandatários garantem que a economia rondoniense está bombando, mas o que se vê
é que poucos dias depois do pagamento dos servidores municipais, estaduais e federais
e o dinheiro some do mapa. Os comerciantes estão urrando, os lojistas chiando e
até os dentistas afirmam que no meio do mês a clientela já está catimbando o
comparecimento aos seus consultórios. Se não fosse a nossa economia do contracheque
a coisa seria bem pior. Todo mundo se lembra dos atrasos na década de 90 e suas
consequências. Uma situação para esquecer.
Via Direta
*** Muitos maridos e namorados andam desconfiados
com as academias e pátios de supermercados. Acreditam que se trata de pontos e
encontros amorosos propícios a infidelidade conjugal *** Temos casos de
proibições aos cônjuges de frequentar academias e a presença em supermercados
só com o acompanhamento ( e supervisão!) dos esposos e namorados. A coisa está dando
um trabalho danado para os machistas ***
Trocando de focinho de porco para tomada: por falar em infidelidade, haja traições
dos candidatos a vereadores aos seus candidatos a prefeitos. Nunca, em tempo
nenhum, tantos prefeituraveis foram tão apunhalados na capital rondoniense.
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