Terça-feira, 8 de dezembro de 2020 - 09h02

O
curioso episódio da cidade peruana de Iquitos, que praticamente não registra
segunda onda de Covid-19, desperta a atenção geral quando o mundo afunda outra
vez em preocupações sobre como será o pico da recaída depois que as medidas de
controle foram afrouxadas.
Mundo
afora, gente desesperada sai de casa tentando recuperar o tempo perdido,
oferecendo produtos e serviços que os clientes temerosos hesitam em adquirir e
contratar. Na recuperação lenta e incerta, milhões de invisíveis que se
prendiam nos lares para viver de auxílio saem à rua em busca de empregos escassos.
Nesse
mundo apavorado, Iquitos exibe uma taxa de contágio diminuta. Que milagre é
esse? Qual é a receita amazônica para se safar do Coronavírus? A resposta é
difícil porque retoma a discussão sobre o efeito de rebanho, no qual a primeira
onda mata os mais fracos, os contagiados sobreviventes não transmitem mais o
vírus e assim a doença cai a níveis reduzidos.
No
caso de Iquitos, a primeira onda foi devastadora. A receita seria deixar morrer
quem não pode resistir para que o futuro não seja mais tão assustador? Para
Darwin, não é o mais forte nem o mais inteligente que sobrevive, mas o que
consegue se adaptar às mudanças. Ele morreu em consequência da doença de Chagas
transmitida por um barbeiro que o picou na Argentina. Adaptar-se às mudanças
talvez signifique ter cuidado e se proteger.
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Covid natalino
Porto
Velho que já vivenciava seu calvário natalino com o coronavirus assombrando,
sem decoração e iluminação festiva nas principais avenidas e pontos turísticos
e agora a população ficará sem as tradicionais promoções do Domingão do CDL que
aconteciam nas avenidas 7 de setembro (centro histórico), Jatuarana (Zona Sul)
e Amador dos Reis (Zona Leste), tudo já cancelado para evitar a propagação do
covid que aumentou geometricamente nos últimos dias.
O jogo é bruto
Os
servidores da saúde jogaram pesado nas manifestações da semana passada se
aglomerando e utilizando até um caixão de funerária na manifestação, causando
grande impacto em Porto Velho. Os dirigentes do Sindsaúde exigem melhores
condições de trabalho, a recuperação do Cemetron, que é o hospital de doenças tropicais
de Rondônia. Explicaram que o caixão apresentado defronte o Centro Político e Administrativo
representava a morte da saúde no estado de Rondônia.
A descriminalização
A Câmara
dos Deputados dos Estados Unidos aprovou a descriminalização da maconha que já
é vendida legalmente em alguns estados para efeitos medicinais e recreativos e
tão usada por artistas brasileiros para se inspirar taxados de “maconheiros”.
No entanto, a matéria ainda depende da aprovação do senado do Tio Sam e lá a
maioria é conservadora não admite estas modernidades já aceitas meio artístico e pelos Democratas há algum
tempo.
Muita tristeza
O
encerramento das atividades do Colégio Dom Bosco em Porto Velho, depois de 82
anos, gerou um clima de tristeza em Porto Velho. Do estabelecimento tradicional,
referência do ensino na região Norte, já saíram prefeitos, deputados e até um
governador. O Dom Bosco é mais uma vítima dos efeitos da pandemia do coronavirus
provocando seguidas quedas na arrecadação nas mensalidades e depois de nove
meses da doença e de paralisação, o educandário abriu o bico.
Os investimentos
No
vizinho estado Acre, o atual governador Gladson Cameli e o prefeito eleito de
Rio Branco Bocalon se uniram para trazer novos investimentos para a região e
fomentar o agronegócio. Na agenda dos mandatários estão visitas já programadas
para estados do sudeste e sul do País. Em Rondônia esta parceria entre governador
e prefeito está cada vez mais difícil: ocorre que eles serão rivais para a
disputa do CPA em 2022 e este jogo ficará mais evidente ainda no decorrer de
2021.
Via Direta
*** O caso da compra de votos por candidatos
a vereança na capital estourou e pelo menos uns dois podem perder o mandato *** Existem provas contra
os pilantras, alguns já praticando este crime desde outras jornadas e se reelegendo
com este modus operandi *** Aquela máxima
do então senador Ronaldo Aragão (MDB) continua valendo tanto para o congresso
nacional como para as assembleias legislativas: “CPI é o melhor caminho para o
lugar nenhum”. Frase atualíssima *** Muitos colegas jornalistas sobreviveram
ao covid, mas sofreram muito nos hospitais: Everton Leoni, Leo Ladeia e Sérgio
Pires foram alguns dos casos *** Temos uma verdadeira explosão da
pandemia nos últimos dias.
Domingo, 2 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
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