Sexta-feira, 22 de agosto de 2025 - 08h20
O
Brasil está sob ataque dos EUA. Ao golpear o Estado brasileiro, o presidente
Donald Trump tenta criar um quintal obediente aos seus propósitos de se salvar
da ruína que se anuncia por seu imenso endividamento. Se o presidente Lula da
Silva abrir mão de ser apenas um militante partidário e unir as forças sociais
não contaminadas pelas bolhas radicais conseguirá afirmar a resiliência do
Brasil, fazendo-o resistir com sucesso ao projeto de Trump, como já fazem o Canadá
e o México.
O Brasil
é uma democracia plena, tem vocação para cultivar e manter clientes e fará tudo
para não perder os compradores americanos, mas ao ser atacado sente o resgate
do nacionalismo, que andava amortecido por conta da globalização. Esta, agora,
foi interrompida pelos ataques tarifários dos EUA e só poderá se recompor de
forma saudável e equilibrada quando o mundo se ajeitar novamente e definir os
limites da multipolaridade, o arranjo no qual o papel de cada país será redefinido.
A
paralisia da globalização causa forte pressão sobre a Amazônia, compartilhada
por nove nações latino-americanas, nem todas com a mesma força de resistência
do Brasil. É hora de arquivar divergências, pois as ideologias estão mortas e é
urgente o fortalecimento mútuo. Pelos ataques que a COP30 sofre já é visível
que a Amazônia também está sob um tipo especial de ataque – aquele que se
aproveita das divergências para reinar.
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Tudo acertado
O União
Brasil e o Partido Progressista formaram a Federação “União Progressista”. Pelos
acordos firmados pelos presidentes nacionais dos partidos Antônio Ueda e Ciro
Nogueira, cada legenda poderá ter o seu próprio candidato ao governo de
Rondônia e nas disputas das duas cadeiras ao Senado. O União Brasil já abençoou
a candidatura do vice-governador Sergio Gonçalves ao Palácio Rio Madeira e o
atual governador Marcos Rocha ao Senado. O PP está à espera da definição do ex-governador
Ivo Cassol, e ele sendo liberado será o postulante ao governo estadual do partido.
Para o Senado está garantida a legenda para a atual deputada federal Silvia Cristina.
O perde e ganha
No
perde e ganha dos possíveis candidatos mais conservadores entrando em cena,
todos perdem. Imaginem, Porto Velho com um eleitorado de 350 mil eleitores, lançando
três candidatos ao governo estadual, que são Sergio Gonçalves, Hildon Chaves e
Fernando Máximo, contra dois do interior, o senador Confúcio Moura (MDB) e o
prefeito de Cacoal (Adailton Fúria), sendo que o interior conta com quase um
milhão de eleitores e é bairrista com relação aos seus postulantes. Falo de dois
candidatos no interior porque Ivo Cassol (PP) está barrado pela justiça eleitoral
e inelegível.
A desconfiança
Alguns
concorrentes na disputa do Palácio Rio Madeira, sede do governo estadual, estão
desconfiados com relação a possível candidatura do ex-prefeito Hildon Chaves,
citando alguns indicativos de que sua postulação existe apenas para negociar o
nome da sua esposa para ser candidata a vice de alguns postulantes de ponteira.
Alguns sinais podem evidenciar esta situação. 1- Importantes aliados não se
fizeram presentes ao evento da sua candidata ao CPA lançada pelo presidente nacional
Marconi Perilo (os Carvalhos, por exemplo) 2- Embora, com grande poderio econômico,
Hildão fez um lançamento modesto, não impressionou a concorrência 3- A presença
de Fernando Máximo na disputa ao CPA estaria fazendo Hildão amarelar, já que racharia
seu principal reduto, que é Porto Velho.
Mais evidências
Também
concorre para a desconfiança e o “amarelamento” do ex-prefeito, o fato de que o
vice-governador Sergio Gonçalves (União Brasil), o senador Confúcio Moura (MDB)
e o prefeito de Cacoal Adailton Fúria (PSD) já estão no trecho, formatando suas
nominatas a Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados, já contando com seus
postulantes ao Senado, e Hildão ainda quase nu com a mão no bolso. As adesões
de possíveis candidatos a Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados a sua
campanha são ínfimas, não enchem uma Kombi. Sua esposa, a deputada estadual
Ieda Chaves permanece no União Brasil, assim como aliados como o deputado federal
Mauricio Carvalho e a sua mana Mariana, ex-deputada, desconfiados com o projeto
tucano
Fica explicado
Está
claramente explicado porque milhares de imóveis comerciais e residenciais em Porto
Velho foram colocados à venda, numa situação de bolha, causando muita
desvalorização. Ocorre que no ciclo pós usinas, Porto Velho a exemplo de cidades
que abrigaram a construção de usinas hidrelétricas, cito o caso de Foz do
Iguaçu, no Paraná, com a gigantesca Itaipu e Belo Monte em Altamira, no Estado
do Pará, perderam contingentes humanos para outras regiões. E isto também está
ocorrendo na capital rondoniense com migração de moradores para o Paraná e
Santa Catarina. No caso de Porto Velho também para João Pessoa, na Paraíba
experimentando um fenomenal progresso nos últimos anos.
Pescadores fantasmas
A
região amazônica tem fartura de pilantragens. Em alguns estados, por exemplo, existe
infestação de funcionários fantasmas em órgãos públicos, alguns até com garotas
de programa trabalhando nos gabinetes, o que é considerado justo pelos políticos,
já que são seus cabos eleitorais. Rondônia volta e meia padece com o mesmo
problema O vizinho Acre identificou uma explosão de casos de pescadores
fantasmas recebendo recursos do defeso, aquele mecanismo governamental que protege
as famílias dos pescadores durante o período de proteção da reprodução dos
pescados. É coisa de louco!
Via Direta
*** Com o eleitorado rondoniense
ressabiado com seus representantes – é golpes para todos os lados – deverá aumentar
geometricamente o índice de evasão dos eleitores nas urnas, o que diga-se de passagem só tem aumentado nas
últimas eleições ***
Com tantos prefeitos flagrados e até filmados em contratos superfaturados com empreiteiras,
deputados e vereadores com suas rachadinhas até nos recursos das emendas parlamentares
de deputados estaduais, federais e senadores, o eleitor ainda tem este drama da
polarização pela frente *** Atualmente existem até golpes nas feiras
agropecuárias com parlamentares e prefeitos dividindo o butim nas contratações de cantores
sertanejos com valores superfaturados
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