Sexta-feira, 8 de agosto de 2025 - 08h15
Como
tudo tem consequências, a exploração do petróleo na foz do Amazonas também terá.
Aliás, já tem: o som emitido pelos equipamentos de localização do óleo já vai
afetando destrutivamente a vida marinha. O que virá do conjunto de mudanças
trazido pela exploração petrolífera será uma transformação somente passível de
ser revertida muitos anos depois que formas de energia mais baratas e duráveis
venham sepultar em definitivo a era do petróleo.
Muitos
países já pretendem banir o petróleo de suas relações econômicas. Proposta
conjunta de Dinamarca e Costa Rica, na COP26, em 2021, na Escócia, 11 governos
nacionais e regionais decidiram acabar com a concessão de novas licenças para a
exploração de petróleo e gás em seus territórios, inclusive parte do Canadá e a
Groenlândia, que o presidente Donald Trump também pôs sob ameaça. Além da França,
Irlanda, Suécia e País de Gales, a Nova Zelândia, Portugal e Itália, mais o
Estado norte-americano da Califórnia, deram sinais de apoio à iniciativa.
Por
falta de visão dos governantes das últimas décadas, muitos recursos que
poderiam ter multiplicado as fontes de energia renováveis foram desperdiçados
com corrupção e obras vistosas, para mostrar nas peças de propaganda
governamental. Não há como exibir a floresta, o sol e o vento como obras da
gestão tal, mas quando o petróleo ficar inútil também sairá das propagandas.
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Corrida sucessória
A
corrida sucessória estadual em Rondônia está mesmo antecipada. O ex-prefeito de
Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) já foi lançado na busca do Palácio Rio Madeira,
sede do governo estadual, e o atual prefeito de Cacoal, Adailton Fúria (PSD) já
mostra o focinho nas redes sociais se declarando pronto para governar. O
senador Marcos Rogério (PL) aguarda decisão do ex-governador Ivo Cassol (PP)
para confirmar sua postulação, o senador Confúcio Moura (MDB) já deu a largada
a sua campanha com a caravana esperança percorrendo os municípios rondonienses.
Mais definições
As
outras definições em torno da sucessão do governador Marcos Rocha estão a
caminho. O vice-governador Sergio Gonçalves (União Brasil) garante que não vai
arredar o pé da disputa e recentemente o deputado federal Fernando Máximo
anunciou que deixará o União Brasil para disputar o CPA e tem os caminhos abertos
no Podemos de Leo Moraes para assumir tal postulação. Da parte do ex-governador
Ivo Cassol do PP, que se juntou com o União Brasil, formando o União
Progressista, ele espera decisões favoráveis do Supremo para ser liberado para
a disputa. Já são sete postulantes cogitados para a grande peleja, geralmente
repleta de reviravoltas.
Baita canibalismo
É
enorme a canibalização bolsonarista na busca das duas cadeiras ao Senado em
Rondônia. São muitos pré-candidatos nesta campanha. Vejam os cogitados pelo
segmento conservador: 1- Bruno Scheidt (Pl-Ji-Paraná) 2- Fernando Máximo
(Podemos-Porto Velho) que também é cotado para disputar o governo estadual 3-
Silvia Cristina (PP-Ji-Paraná) 4-Deputado estadual Delegado Camargo (Grande
Ariquemes) 5- Governador Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho). Lembrando que
o ex-presidente Jair Bolsonaro está fechado com Bruno Scheidt e Fernando Máximo
para o Senado e Marcos Rogério para o governo estadual. Mas Rocha, Silvia
Cristina e o Delegado Camargo todos praticando fidelidade canina aso mito, como
é que ficam?
Coisa é complicada
A
disputa ao Senado no segmento conservador ficará mais complicada ainda se o
ex-governador Ivo Cassol (PP) se livrar das amarras da justiça eleitoral e
confirmar a disputa ao governo de Rondônia. Neste caso o bolsonarismo terá mais
um candidato ainda, que seria o senador Marcos Rogério a reeleição. Os
bolsonaristas estão cegos, num processo de canibalização, onde a briga será
grande, além da regionalização das candidaturas. Numa situação de tanto racha
os ex-senadores Valdir Raupp (MDB) e Expedito Junior (PSD) avaliam também suas
possibilidades, já que contam com eleitorado fiel em suas regiões havendo a
possibilidade de se eleger com votações mais baixas.
Impeachment já!
Não
é pela falta de pedidos de impeachment no Congresso Nacional que o ministro
Alexandre Moraes, o popular Xandão cairá do cavalo. São pelo menos 30 pedidos
formulados pelo PL, nos dois últimos anos, pelo o partido do ex-presidente Jair
Messias Bolsonaro. Só na semana entraram mais alguns e outra penca está a
caminho. Xandão deve ser poderoso mesmo, porque até o presidente dos Estados
Unidos Donald Tramp quer sua cabeça e ele está aí, com sua careca reluzente,
todo fagueiro e ferrando os corruptos (salvo algumas exceções.....) a ferro e
fogo
Desafio tucano
Projetado
pelos dirigentes nacionais do PSDB como pré-candidato ao governo de Rondônia na
última quinta-feira, o ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves tem como primeiro
desafio vitaminar a sigla tucana que nos últimos anos sofreu grande debandada da
passarada e se transformou numa agremiação nanica. Para tornar sua postulação
ao Palácio Rio Madeira algo crível vai precisar atrair lideranças para sua
legenda para qualificar suas chapas a Assembleia Legislativa e a Câmara dos Deputados,
uma dificuldade também estendida aos outros partidos para 2026. O lançamento de
Hildon na quinta-feira não foi exatamente uma demonstração de força. Não deu
para impressionar a concorrência.
Via Direta
*** Vendo tanta brigarada pelas mídias
sociais entre bolsonaristas e esquerdistas é preciso lembrar que muitos bolsonaristas
já foram petistas ferrenhos no passado e defendem agora com unhas e dentes o
mito Jair Messias ***
Não vou entrar neste ninho de vespas, sou daqueles que buscam uma terceira via
ante está polarização que tantos danos tem causado ao País *** Com o agravamento da seca, Rio Branco, a capital acreana, decretou
situação de emergência. Não tarda esta condição poderá chegar em Rondônia já
que os poços caseiros na periferia de Porto Velho estão reduzindo os seus níveis
de água drasticamente *** E muitos filhos pródigos petistas voltando ao
ninho do partido de Lula em Porto Velho...
Os estados do Acre e Rondônia são bolsonaristas com estratégias diferentes
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