Segunda-feira, 28 de novembro de 2011 - 15h35
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Tradicionalmente o Museu Goeldi se dedica às Ciências Naturais e Humanas, notadamente em Zoologia, Botânica, Antropologia, Arqueologia e Ciências da Terra /HANGAR CONVENÇÕES |
SÍLVIA LEÃO
Agência Museu Goeldi
De Belém (PA)
Fonte e alvo de contradições e conflitos os mais diversos, a região amazônica desperta interesses e ações as mais diversas. Nos conteúdos sobre o que se publica acerca da região isso é emblemático. Afinal o que deve ser prioritário, por exemplo, para a pesquisa científica: o homem ou a natureza? Ou será a sina persistir a estudá-los de forma separada. Essa e outras indagações se fizeram os pesquisadores de temas amazônicos que lançam o livro Pesquisa em Comunicação de Ciência na Amazônia Oriental Brasileira: A experiência recente no Museu Paraense Emilio Goeldi.
Uma das razões de existir de instituições de pesquisa é a formação de recursos humanos em suas áreas de excelência. Muitas existências, como a vida, são pautadas por transformações. É da tradição do Museu Paraense Emílio Goeldi se dedicar às Ciências Naturais e Humanas notadamente em áreas como a Zoologia, a Botânica, a Antropologia, a Arqueologia e as Ciências da Terra.
Entre as áreas que poderiam ser conservadoramente chamadas de atividades meio, mas que em razão das mudanças de mentalidade e da revisão de conceitos, passaram a compor as atividades-fim na missão institucional, está a Comunicação. Para além de sua vocação de divulgar conteúdos e disseminar informação e difundir conhecimento, a Comunicação abrange e acomoda iniciativas de puro intento de democratizar informação e tornar público aquilo que, apesar de conhecimento com pertencimento na sociedade, poderia ou ficou por muito tempo guardado, escondido do domínio público.
A função democrática da Comunicação é, acima de tudo, um compromisso social mais ainda, em instituições públicas como o Museu Paraense Emílio Goeldi. Consolidar ações dessa natureza é um exercício profissional perene. Para além do compromisso e do exercício democrático, é necessário estudar e refletir sobre os meios e sobre com que competência se deve exercitar a Comunicação Pública da Ciência: é preciso pensar esse fazer.
Com dificuldades já bastante conhecidas dos que estudam, a Comunicação Social do Museu procurou sistematizar os esforços de formação de recursos humanos e num período mais recente de sua trajetória produziu frutos como as duas publicações que lança por ocasião do Seminário Anual do Programa de Capacitação Institucional.
Para a organizadora do livro, a jornalista Jimena Felipe Beltrão, o livro Pesquisa em Comunicação de Ciência na Amazônia Oriental Brasileira: A experiência recente no Museu Paraense Emilio Goeldi é uma reflexão sobre fazer jornalístico para comunicar ciência desenvolvido há mais de 25 anos pelo Serviço de Comunicação Social do Museu Goeldi.
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