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Quarta-feira, 22 de janeiro de 2014 - 16h26
O ESTADO DE S.PAULO
Auditoria do Tribunal de Contas da União aberta para fiscalizar o maior financiamento da história do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a construção da Usina de Belo Monte, pouco avançou no mapeamento dos recursos públicos, mas revelou a narrativa da blindagem da instituição aos órgãos de controle.
Documentos do tribunal consultados pelo Estado e levantamentos no Ministério Público revelam os meios usados pelo banco, maior instituição de fomento da América Latina, para “recusar” informações sobre financiamentos, empréstimos e operações subsidiadas.
Para o TCU, Controladoria Geral da União e o Ministério Público Federal, o banco – que recebeu mais de R$ 400 bilhões em dinheiro do Tesouro Nacional desde o início da crise global- não repassa dados suficientes para aferir suas operações. Entre os expedientes usados, o BNDES cita sigilo bancário e se vale da indecisão da Advocacia-Geral da União para arbitrar disputas do banco com a CGU.
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